Na terça-feira (23), o ministro do Turismo, Celso Sabino, debateu com os senadores alternativas para a redução do preço de passagens aéreas.

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No Amazonas, o custo é muito alto de passagens aéreas. De acordo com Sabino, a Amazônia Legal é uma das áreas com menor cobertura aérea no país.

“Há alguns projetos tramitando, inclusive aqui no Senado, que, se aprovados, permitiriam que as companhias estrangeiras possam voar doméstico no Brasil, mesmo sem acordo de reciprocidade, dentro da Amazônia Legal”, destaca Sabino.

Sabino ressaltou que, para diminuir os preços das passagens, são necessárias medidas que incentivem o setor aéreo e tornem o ambiente mais atrativo.

Na audiência, o senador Eduardo Braga (MDB-AM) criticou o alto preço de passagens aéreas e o “monopólio do fornecimento do combustível de aviação”. Ele cobrou da pasta medidas eficazes que possam baratear o deslocamento nos destinos nacionais.

Preço das passagens aéreas no Amazonas

Conforme dados da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), a tarifa média de cerca de 50% das passagens comercializadas é de R$ 500.

Segundo o ministro, 40% do valor médio de um bilhete aéreo é direcionado para o custo de querosene.

Aquecimento do Turismo 

Segundo Sabino, em uma pesquisa de mercado elaborada pela pasta, o setor faturou R$ 189,4 bilhões no ano passado. O número é maior do que o patamar antes da pandemia, que em 2019 foi de R$ 168,8 milhões.