O modelo Bruno Fernandes Moreira Krupp, de 25 anos, suspeito de ter atropelado o adolescente João Gabriel, de 16 anos, que veio a óbito, na noite de sábado, 30, no Rio de Janeiro, teve a prisão preventiva decretada nesta quarta-feira, 3. 

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A juíza Maria Isabel Pena Pieranti, do plantão judicial do Tribunal de Justiça do Rio, decretou a prisão preventiva.

Segundo a polícia do 16º Delegacia de Polícia na Barra da Tijuca, Bruno foi encontrado em um hospital no Méier, na Zona Norte do Rio, apesar de ter recebido alta do Lourenço Jorge ainda no domingo, 31.

Bruno havia alegado nas redes sociais que havia sido internado no hospital com um possível trauma na cervical, como fora noticiado a princípio. 

Ele ficará sob custódia na unidade de saúde até ser liberado pelos médicos. 

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O homem está sendo investigado por homicídio com dolo eventual, quando se assume o risco de matar.

No pedido de prisão consta que Bruno estava pilotando uma motocicleta a 150km/h, numa via onde a velocidade máxima é de apenas 60km/h. 

Segundo a juíza responsável pelo caso, Maria Izabel Pena Pieranti, três dias antes, Bruno foi parado na Lei Seca, mas mesmo assim continuou andando na moto e por fim, matou o jovem de 16 anos.

“Não foi o bastante que tivesse sido parado pelos agentes da Lei Seca. Ser pego na situação já descrita não teve qualquer efeito didático. Ao contrário, adotou conduta mais ainda letal, acabando por tirar a vida de um jovem que estava acompanhado de sua mãe, ressaltando-se que Bruno não é um novato nas sendas do crime”, afirmou a magistrada nos autos.

Vítima João Gabriel, 16 anos (Reprodução: Instagram)

Três dias antes do fato, Bruno foi parado em uma blitz dirigindo a mesma moto que estava sem placa. 

O modelo foi multado porque não possui habilitação para dirigir motocicletas. Além do, como foi noticiado com exclusividade pela colunista Fábia Oliveira, Bruno possui passagens na polícia por estelionato e estupro.

Segundo testemunha, Bruno já era conhecido por andar pelo local em alta velocidade, na mesma moto que colidiu com o adolescente. Um quiosqueiro falou sobre a conduta do modelo.

 “Ele é conhecido, todo final de semana passa aqui, todo final de semana. Aquelas motos barulhentas, passa aqui voado, às vezes passa aqui quando a gente olha ele já está bem longe”, disse o homem.

A violência do impacto oi tamanha, que uma das pernas do adolescente foi arrancada e parou a 50 metros do local do acidente. 

João Gabriel estava consciente quando foi atendido pelos bombeiros, mas morreu na sala de cirurgia pouco tempo após chegar ao hospital e ser atendido. Ele era filho único.

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