A modelo americana, Kathryn Mayorga, que acusou Cristiano Ronaldo de ter a estuprado em 2009, está tentando a reabertura do caso, que foi arquivado no ano passado, em decorrência a uma apelação.

Kathryn acusa Cristiano de tê-la estuprado em 2009, em Las Vegas, nos Estados Unidos.

O processo, entretanto, só foi aberto em 2018, no Tribunal Federal de Nevada.

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A modelo tentou usar o acordo de consciencialidade que tinha com o jogador, como prova do estupro, mas a juíza responsável pelo caso rejeitou, recusa essa que os advogados da modelo julgam como erro da Justiça e usam como argumento para a reabertura do caso.

Três juízes de São Francisco vão ouvir o pedido de reabertura em uma corte de apelação, em Nevada, capital de Las Vegas, nesta quarta-feira (4). A defesa de Cristiano Ronaldo vai estar presente.

A decisão sobre como o caso vai proceder não deve ser tomada de forma imediata.

Segundo informações da agência Associeted Press, os advogados da modelo querem que o jogador pague uma indenização milionária a modelo.

Cristiano Ronaldo já havia pagado US$ 375 mil para a modelo em acordo de confidencialidade de 2010.

Cristiano Ronaldo e suposto estupro

Segundo o relato da modelo, ela conheceu Cristiano em 2009, quando tinha 25 anos, e o jogador 24, em uma boate de Las Vegas e foi juntamente do astro português a uma suíte de hotel com mais 5 pessoas.

Kathryn alega que Cristiano a teria agredido sexualmente em um quarto do hotel Palms, onde o jogador ao ter recebido um não por parte da modelo ao pedir que ela fizesse sexo oral com ele, depois da negativa Cristiano a teria levado a um quarto, onde praticou a violência.

O jogador se pronunciou quando as primeiras alegações vieram a público e negou todas as acusações e alegou que a relação foi consensual.

Em 2010, ambas as partes chegaram a um acordo de confidencialidade e o advogado Leslie Mark Stovall constatou que a modelo recebeu 375 mil dólares americanos.

O caso foi encerrado no ano passado, 2022, pela juíza distrital dos EUA, Jennifer Dorsey, em Las Vegas.

Na ocasião, a juíza ainda aplicou uma multa de US$ 335 mil ao advogado, por ter “agido de má-fé” na abertura do caso em nome da cliente.

O recurso, aberto em março deste ano, alega que a decisão da juíza de não anexar o acordo como prova do caso foi um erro.

Os advogados do jogador argumentaram que o acordo de confidencialidade é discutido entre advogado e cliente, e que não existe garantia se que sejam autênticos e não podem ser considerados como prova.

A juíza do caso concordou com a argumentação dos advogados de Cristiano.

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