Nesta sexta-feira (26), a Moderna processou a Pfizer e a BioNTech, alegando que a vacina contra Covid das empresas americana e alemã copiou sua tecnologia inovadora.
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Através de um comunicado, a Moderna disse que a Pfizer e a BioNTech infringiram patentes registradas entre 2010 e 2016 que cobriam sua tecnologia de mRNA.
A Moderna, com sede em Cambridge, Massachusetts, processou o Tribunal Distrital dos EUA em Massachusetts e o Tribunal Regional de Düsseldorf, na Alemanha, onde a BioNTech está sediada.
O RNA mensageiro, ou mRNA, é o script genético que transporta instruções de DNA para a maquinaria de produção de proteínas de cada célula e tem sido usado na produção de vacinas contra o coronavírus.
“Estamos entrando com esses processos para proteger a inovadora plataforma de tecnologia de mRNA na qual fomos pioneiros, investimos bilhões de dólares na criação e patenteamos durante a década anterior à pandemia de Covid-19”, disse Stéphane Bancel, executivo-chefe da Moderna.
“Esta plataforma fundamental, que começamos a construir em 2010, juntamente com nosso trabalho patenteado sobre coronavírus em 2015 e 2016, nos permitiu produzir uma vacina Covid-19 segura e altamente eficaz em tempo recorde após a pandemia”, completou.
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A Moderna, que aceitou US$ 2,5 bilhões em dinheiro dos americanos para desenvolver sua vacina contra a Covid-19, havia dito em 2020 que não faria valer suas patentes relacionadas à doença enquanto a pandemia continuasse.
Porém, em março, a empresa disse esperar que os fabricantes que não estão sediados ou produzindo em países de baixa ou média renda respeitassem a propriedade intelectual da empresa.
No processo, a Moderna não exige indenização por atividades anteriores a 8 de março, não quer retirar do mercado as vacinas da Pfizer e BioNTech e nem pedia liminar para impedir sua futura venda, dada a necessidade de acesso a vacinas para o coronavírus.
Jerica Pitts, porta-voz da Pfizer, disse na manhã de sexta-feira que a empresa não foi processada e “não pode comentar no momento”.
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