O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, enviou nesta segunda-feira (25) à Câmara dos Deputados documento oficial que comunica sobre a prisão do deputado federal Chiquinho Brazão.

“Comunico a Vossa Excelência a prisão preventiva de João Francisco Inácio Brazão (deputado federal pelo Rio de Janeiro), por mim decretada em decisão de 23/3/2024, efetivada pela Polícia Federal em 24/3/2024 e, na data de hoje, referendada por unanimidade pela Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal em face de flagrante delito pela prática do crime de obstrução de Justiça em organização criminosa”, diz trecho do ofício.

A decisão será submetida ao Plenário da Casa, que poderá manter ou derrubar a prisão do deputado. Para revogar a decisão é necessário o voto da maioria absoluta dos deputados, ou seja, 257 votos.

Aina não há data marcada para a sessão e nem relator designado.

Prisão

Chiquinho Brazão foi preso neste domingo (24), suspeito de ser um dos mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco e do seu motorista, Anderson Gomes.

O deputado foi expulso do partido União Brasil e também corre o risco de perder o mandato de deputado federal.