O ex-chefe da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Silvinei Vasques, teve mais um pedido de soltura negado pelo ministro Alexandre de Moraes.

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A defesa de Silvinei alegou problemas de saúde, mas o ministro Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), entendeu que a saída de Silvinei poderia interferir nas investigações.

Silvinei está preso desde agosto de 2023 e já teve dois pedidos de soltura negados pelo STF. A defesa de Vasques divulgou uma nota sobre o vazamento da decisão do STF, que já teve duas informações relacionadas ao ex-chefe divulgadas.

“O advogado Eduardo Pedro Nostrani Simão registrou que é estranho novo vazamento da decisão. Já houve vazamento quanto à participação de Silvinei Vasques na prova da OAB e durante o depoimento junto à Polícia Federal. Por outro lado, o STF não percebeu ainda a presepada da Polícia Federal, alegando violência política notoriamente sem adequação ao tipo penal, como se a redação do art. 359-P do CP não fosse clara o suficiente. Esse inquérito não vai acabar nunca. O STF tem que colocar uma pá de cal nessa bisonhice jurídica”.

Entenda

Vasques é investigado por improbidade administrativa e uso indevido do cargo para pedir votos para a reeleição de Bolsonaro e pela operação da PRF nas estradas durante o segundo turno das eleições, que interferiu no deslocamento de eleitores, principalmente na região Nordeste, polo eleitoral do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Silvinei é aliado do ex-presidente Jair Bolsonaro e assumiu o posto de diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal em abril de 2021, quando Bolsonaro deu posse ao Anderson Torres no Ministério da Justiça.

Em sua conta pessoal no Instagram, Vasques expunha fotos ao lado de Bolsonaro em eventos do governo com a presença da PRF.

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