O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, pediu que seja explicado com urgência, sobre o que levou a morte do prisioneiro Cleriston Pereira da Cunha, 46 anos.

Ele foi detido após participar dos atos antidemocráticos que ocorreram em 8 de Janeiro deste ano.

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Após a morte do detento um ofício foi encaminhado ao STF para comunicar a morte do preso, com a assinatura da juíza Leila Cury.

Moraes solicitou à Direção do Centro de Detenção Provisória II informações detalhadas sobre o caso, inclusive cópias do prontuário e de relatórios médicos referentes aos atendimentos recebidos pelo detento.

O homem era irmão do vereador Cristiano do Ramalho (PSD), de Feira da Mata, no oeste da Bahia.

O Complexo Penitenciário da Papuda de Brasília, onde o homem estava preso, informou que o réu teve um “mal súbito” durante um banho de sol na manhã desta segunda-feira (20). A equipe de socorro foi acionada, tentaram reanimá-lo, mas não tiveram sucesso.

Em despacho assinado nesta 2ª feira (20.nov), Moraes pede “informações detalhadas” sobre a morte do réu, além de relatórios médicos de atendimentos oferecidos a Cleriston durante a prisão.

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Prisão

O homem se tornou réu em 17 de maio depois que o STF aceitou a denúncia feira pela PGR. A prisão dele ocorreu em 8 de janeiro, data da invasão e depredação das sedes dos três poderes, em Brasília.

Preso em flagrante pela Polícia do Senado Federal dentro do Congresso Nacional, no dia dos atos antidemocráticos ele foi acusado pelos crimes de associação criminosa armada, abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado pela violência e grave ameaça com emprego de substância inflamável contra patrimônio público e deterioração de patrimônio tombado.