O arcebispo sul-africano Desmond Tutu morreu aos 90 anos na manhã deste domingo, 26. A causa da morte não foi especificada, mas Tutu lutava contra um câncer de próstata durante os anos 1990, que o lavou a ser internado em hospitais diversas vezes. A informação foi confirmada pelo presidente sul-africano, Cyril Ramaphosa.
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“A morte do arcebispo emérito Desmond Tutu é outro capítulo de luto no adeus de nossa nação a uma geração de sul-africanos excepcionais que nos deixou uma África do Sul liberta”, disse Ramaphosa.
Em 1994, com a eleição de seu amigo Nelson Mandela como presidente, Desmond Tutu, que deu à África do Sul o apelido de “Nação Arco-Íris”, presidiu a Comissão de Verdade e Reconciliação (TRC), iniciativa para combater o ódio racial.
O regioso já estava com a saúde debilitada e não falava mais em público, mas sempre saudava as câmeras presentes em suas aparições.
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A Fundação Mandela chamou sua partida de “perda incomensurável”. “Para tantas pessoas na África do Sul e ao redor do mundo, sua vida foi uma bênção”, pontuou a organização, chamando-o de pensador, líder e pastor.
Tutu deixa a esposa, Nomalizo Leah, e quatro filhos.
Ativista dos direitos humanos, o religioso discusava sobre a ocupação do território palestino por Israel, os direitos da população LGBTQIA+, mudanças climáticas e outros assuntos de relevância mundial.
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