Nos últimos 20 anos, a mortalidade por hepatite crônica cresceu 5,74% no Norte e 4,95% no Nordeste, segundo pesquisa.

Os dados de mortes por hepatite crônica são de estudo da Universidade Tiradentes, no Sergipe, publicada na Revista Brasileira de Epidemiologia nessa segunda-feira (3).

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As maiores médias da Taxa Padronizada de Mortalidade (TPM) foram para a hepatite viral crônica, com 0,88 mortes para cada 100 mil habitantes.

Outras hepatites virais apresentaram 0,22/100 mil habitantes.

Em regiões do Brasil, a tendência temporal da mortalidade por hepatite A foi de -8,11% ao ano, hepatite B de -4,13% e outras hepatites viriais de -7,84%.

É possível observar, conforme a pesquisa, que a tendência das Hepatites A, B e outras foi de redução no país.

Entretanto, as regiões Norte e Nordeste vão de encontro aos resultados positivos.

No total, foram registradas 49.831 mortes pro hepatites nesse período de tempo.

Mortes por hepatite

Os autores analisaram os dados públicos dos últimos 20 anos disponíveis no Sistema de Informação de Mortalidade (SIM), com auxílio do DATASUS.

As informações foram estratificadas com base no óbito por residência, região, municípios, ano do óbito (2001–2020) e categoria da 10ᵃ Revisão da Classificação Internacional de Doenças — CID-10 (B15 a B19).

No estudo, os estados do Acre e Amazonas estão em alerta.

Ambos registram conglomerados espaciais com altas taxas de mortalidade em todas as hepatites.

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