O estado do Rio de Janeiro chegou a 1.330 casos confirmados de varíola dos macacos, ou mpox, nome recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

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Outros 3.163 casos suspeitos foram descartados e ainda há 321 em investigação, além de 149 apontados como prováveis, cujos testes foram inconclusivos ou o material não chegou a ser coletado, mas os sintomas são compatíveis com a doença.

Os dados constam no painel do Centro de Informações Estratégicas e Resposta de Vigilância em Saúde (CIEVS), da Secretaria de Estado de Saúde (SES).

A região metropolitana 1 (capital e baixada fluminense) concentra 84,36% dos casos, com um total de 1.122.

Já a região metropolitana 2 (Niterói, São Gonçalo, Maricá e Itaboraí) tem 10,53%, ou 140 casos.

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Histórico e sintomas

Os dois primeiros registros de mpox no Rio de Janeiro ocorreram na semana epidemiológica 24, de 11 a 17 de junho de 2022, e tiveram um aumento acentuado, chegando ao pico de 150 casos na semana 31, entre 30 de julho e 5 de agosto.

Desde setembro os registros vêm caindo significativamente, com menos de 50 casos por semana, e nas duas últimas semanas do ano foram registrados dois casos em cada.

Os sintomas mais comuns entre os casos confirmados são:

  • lesões espalhadas pela pele (em 1.123 pacientes);
  • febre de início súbito (757 pacientes); lesão genital (570 pessoas);
  • adenomegalia ou linfonodos, conhecidos como ínguas (542 registros);
  • cefaléia ou dor de cabeça (505 pessoas);
  • e astenia ou fraqueza (379 pacientes).

Entre os casos que tiveram a confirmação da forma de transmissão, 35,41% ocorreu por contato sexual.

Outros 2,71% tiveram comprovadamente contato com casos de mpox.

Em novembro, a OMS recomendou que seja adotado mundialmente o nome de mpox para a doença, para evitar conotações racistas relatadas por diversos grupos.

O atual nome foi criado após o vírus ser descoberto em macacos, em 1970.