Nesta quinta-feira, 3, o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) instaurou um inquérito civil para apurar eventuais responsabilidades no caso de dois ônibus que foram arrastados pela chuva em Petrópolis, Região Serrana do Rio de Janeiro.

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As imagens dos passageiros tentando se salvar enquanto os ônibus afundam viralizaram e comoveram o povo brasileiro. Uma das cenas mais chocantes da tragédia que atingiu a cidade no dia 15 de fevereiro.

A empresa Petro Ita disse que todos foram vítimas de uma catástrofe natural imprevisível, jamais vista nesta proporção no município, com perdas trágicas e prejuízos incalculáveis.

Os dois motoristas dos veículos conseguiram se salvar. Eles relataram que fizeram de tudo para ajudar os outros, mas muitos morreram ao serem arrastados pela correnteza, como foi o caso do adolescente Gabriel da Rocha.

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De acordo com o MPRJ, o objetivo do inquérito é coletar informações, depoimentos, documentos e realizar outras diligências para subsidiar eventual ajuizamento de ação civil pública.

“Entre as medidas iniciais, a promotoria requisitou que a Secretaria de Defesa Civil informe se havia agentes do referido órgão próximos ao local do incidente, controlando o acesso de veículos à rua Washington Luís. Em relação à Viação Petro Ita, solicitou os protocolos da empresa no que se refere a situações de pânico e incêndio, além da indicação de quem eram os motoristas e cobradores dos referidos ônibus”, disse o MPRJ.

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