Uma mulher de 28 anos, identificada como Jenni Rangel, foi encontrada morta na terra indígena Yanomami com sinais de violência, neste sábado (6).
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Com a nova morte, a região acumula 14 mortes em apenas uma semana.
Em 29 de abril, um yanomami de 36 anos morreu após ter sido baleado por garimpeiros ilegais que atuam na região.
Nesta semana, outros 12 garimpeiros morreram.
Corpo encontrado na mesma região de terra Yanomami
O corpo de Jenni encontrado neste sábado estava próximo da cratera onde oito garimpeiros foram assassinados nesta semana.
A região da comunidade Uxiu, tem forte presença de garimpo no território.
O cadáver foi avistado pela Força Nacional, que acionou a Polícia Federal para apurar o caso.
Ao chegar ao local, os agentes identificaram que a mulher estava despida, com sinais de violência sexual e de enforcamento.
Segundo as investigações, a suspeita é que a mulher trabalhava para garimpeiros.
Jenni Rangel era venezuelana, casada com Joel Perdomo, de 68 anos, e madrasta de Johandri Perdomo, de 24 anos.
Os dois eram garimpeiros e estão entre os corpos encontrados na mesma região nesta semana.
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Outros corpos encontrados
A Polícia Federal (PF) informou, na noite de terça-feira (2), que encontrou oito pessoas mortas na comunidade Uxiú, na Terra Indígena Yanomami, em Roraima.
Os corpos foram localizados na segunda-feira (1º), dois dias após o ataque na comunidade Uxiú.
Confronto
O Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima confirmou a morte de quatro garimpeiros na região, na noite do último domingo (30).
Eles teriam reagido a uma incursão de agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).
Segundo o ministério, na ação, foi apreendido armamento de grosso calibre.
A ação da polícia ocorreu após ataques registrados na Terra Indígena Yanomami.
De acordo com líderes indígenas, três yanomami foram baleados na tarde de sábado (29) – uma das vítimas, um agente de saúde que atuava na comunidade, morreu no local.
As duas outras vítimas foram socorridas no posto de saúde que funciona na reserva e, posteriormente, transferidas para o Hospital Geral de Roraima.