Uma das acusadas do atentado contra a vice-presidente Cristina Kirchner foi liberta pela Justiça argentina nesta terça-feira (1º).

Três pessoas foram detidas e processadas pela tentativa de homicídio contra a gestora.

+ Envie esta notícia no seu Whatsapp

+ Envie esta notícia no seu Telegram

Conforme o g1, a Justiça da Argentina tem uma instância para tomar decisões sobre os apelos de réus, a Câmara de Apelações.

O órgão concluiu não haver provas suficientes para acusar Agustina Díaz, de 21 anos, até o momento.

Os réus, Gabriel Carrizo, de 27 anos, Fernando Sabag Montiel, de 35, e Brenda Uliarte, de 23, seguem presos.

O grupo é conhecido como “banda de los copitos”, é composto por vendedores ambulantes de algodão-doce.

RELACIONADAS

+ Brasileiro suspeito de tentar matar Cristina Kirchner nega prestar depoimento à polícia da Argentina

+ Cristina Kirchner apresentará queixa por atentado que sofreu, diz advogado

+ Congresso da Argentina discute atentado contra Cristina Kirchner

Investigação do ataque contra Cristina Kirchner

Dois meses após o atentado,

Após 2 meses da tentativa de homicídio, ainda ão investigados o grau de organização e os celulares dos suspeitos.

Conforme a investigação, até o momento só foram encontradas mensagens de ódio de Uliarte a Kirchner e uma suposta ligação com um grupo de extrema direita, investigado em outro processo.

A jovem liberada pela Justiça, Agustina Díaz trocou diversas mensagens a outra mulher do grupo, Uliarte.

Todas as mensagens aconteceram após o atentado, o que fez a Câmara entender que não implica na organização do ataque.

O atentado

O atentado frustrado aconteceu em 1° de setembro em frente ao apartamento da ex-presidente em Buenos Aires.

Sabag Montiel se misturou entre os seguidores de Cristina, se aproximou e engatilhou uma pistola calibre 32 bem próximo da cabeça dela, mas a arma falhou.

O atirador foi detido no ato, e sua namorada, após três dias.