Há 30 anos, o mundo perdia Freddie Mercury, um dos maiores artistas de todos os tempos. Vocalista da banda Queen, ele morreu neste mesmo dia 24 denovembro, em 1991. Ele foi vítima do vírus HIV e de uma broncopneumonia causada pela Aids.

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Freddie Mercury tinha apenas 45 anos quando morreu. O vocalista, pianista e principal compositor da banda inglesa Queen perdeu a batalha contra o vírus da Aids.

Naquela época, a droga mais eficaz contra a doença ainda era o AZT (azidotimidina). Os coquetéis antirretrovirais não haviam sido descobertos e o preconceito contra os soropositivos era grande.

O astro pop só declarou oficialmente que era portador do vírus um dia antes de morrer.

Os sinais de que o vocalista do Queen convivia com o vírus eram praticamente claros para os fãs: a banda não fazia turnês desde 1986.

Nas raras aparições públicas, ele estava bem mais magro e, nos dois clipes produzidos para promover o álbum Innuendo, as imagens eram em preto e branco e Freddie aparecia maquiado (These Are The Days Of Our Lives ) ou fantasiado (como em I´m Going Slightly Mad).

Os fãs também consideraram a música The Show Must Go On uma despedida em vida.

Afinal, alguns trechos do single diziam “O show tem que continuar / vou enfrentar com um sorriso / eu nunca vou desistir.

O cantor deixou um legado musical que até hoje ecoa pelo mundo todo.

A imagem dele ainda é cultuada em diferentes países como artista singular.

Artistas covers, filmes e regravações musicais são apenas alguns exemplos de que a arte de Freddie não deixará de ser eterna.

 

A herança

Após a morte, sua ex-esposa, Mary Austin, recebeu parte da herança milionária. A decisão do músico não agradou muita gente, incluindo também os outros integrantes da banda, que não gostaram dos holofotes sobre Mary.

Boa parte dos bens de Freddie, começando pela mansão no estilo georgiano em que passou seus últimos anos em Garden Lodge (avaliada em R$ 150 milhões), além dos futuros dividendos de direitos autorais foram repassados a Mary.

O artista dividiu ainda o testamento com o companheiro Jim Hutton; seu assistente pessoal, Peter Freestone; e seu cozinheiro, Joe Fanelli. O restante do patrimônio foi rachado por igual entre a irmã e os pais.


Foto: Reprodução – Ex-esposa, Mary Austin, e Freddie Mercury

Love of My Life – Mary Austin

O casal se conheceu em 1970, quando Mary tinha apenas 19 anos de idade. A jovem era vendedora da butique Biba, um dos lugares mais descolados de Londres na época.

Freddie e o guitarrista Brian May sempre iam para lá observar as garotas, e o cantor acabou se apaixonando por ela.

O relacionamento durou 6 anos, e nesse percurso o cantor se sentiu inspirado e criou a música “Love of My Life”, uma das mais importantes de sua carreira. A homenagem à sua amada foi lançada em 1975, e falava sobre a importância de Mary em sua vida.

Freddie chegou a pedi-la em casamento com um anel de jade em 1973, no mesmo ano em que lançou o seu primeiro disco.

Ao revelar para a amada que era bissexual, o noivado chegou ao fim, mas continuaram próximos, o artista chegou a batizar o primogênito da ex.

Mary nunca se distanciou de Freddie, até mesmo no dia de sua morte, aos 45 anos.

Com a repercussão gerada após receber parte da herança de Freddie, Mary disse ter sentido a inveja alheia.

“Eu me peguei pensando: ‘Freddie, você me deixou tanto [dinheiro] e tantas coisas para cuidar. Ele tinha me avisado que a casa seria um desafio muito grande de lidar. E senti a inveja na mesma hora. Foi muito doloroso”.

Quando o vocalista do Queen morreu, o jornal “The Sun” citou uma declaração dada por ele alguns anos antes:

“A única amiga que tenho é Mary. Ela herdará a maior parte da minha fortuna. Ninguém mais receberá um centavo, exceto os meus gatos, Oscar e Tiffany”.

Por pedido de Freddie, Mary foi a responsável por espalhar as cinzas de Freddie e nunca revelou o local onde realizou o ritual.

Hoje aos 70 anos, ela continua morando na mansão em Garden Lodge, onde criou os filhos Richard e James, do casamento com o pintor Piers Camaron. Após o divórcio em 1993, Mary se casou novamente em 1998 com Nicholas Holdord, de quem se separou em 2002.

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