A “falsa desembargadora” que agrediu funcionários do Museu do Amanhã, no Rio de Janeiro, irá responder por injúria por preconceito, ameaça e lesão corporal.
A psicóloga Juliana de Almeida Cézar Machado se passou por desembargadora e proferiu ofensas e agressões aos trabalhadores no ponto turístico.
A informação foi confirmada pela polícia nesta terça-feira (30). O fato ocorreu no último sábado (27).
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A situação ocorreu no restaurante Casa do Saulo, que fica nos pilotis do museu.
A ocorrência foi apresentada na 5ª Delegacia de Polícia Mem de Sá.
Após análise preliminar do delegado de plantão, a ocorrência foi registrada como lesão corporal.
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A autora proferiu ofensas homofóbicas, ameaças e outros xingamentos que configuram, em tese, outros crimes, segundo a polícia.
A corporação instaurou um inquérito policial pelo vídeo divulgado e fez o acréscimo de crimes como injúria por preconceito e ameaça, somados à lesão corporal.
Racismo no Museu do Amanhã
Na tarde de sábado (27), no Museu do Amanhã, Juliana agrediu e ofendeu uma chef de cozinha no Museu do Amanhã.
A “falsa desembargadora” estava em discussão com os pais, quando os trabalhadores pediram para ela se retirar, então, dando início as agressões e ofensas a eles.
Com intenção de intimidar os trabalhadores, a psicóloga afirmou ser desembargadora.
Aos berros, ela xingou a chef de forma homofóbica e racista, até que a agrediu com uma taça de vidro, ferindo a profissional.
Um auxiliar de cozinha também foi agredido.