A dona de casa Maria Cascas, de 57 anos, mãe de uma das vítimas do acidente com alegoria no Festival de Cirandas de Manacapuru, disse durante entrevista ao Portal Norte que acredita que o ocorrido na festividade não tenha sido um acidente, mas sim um atentado.
A moradora de Manacapuru é mãe da cirandeira Thais Cascas da Silva, de 24 anos.
Segundo Maria, o acidente foi provocado propositalmente contra a Flor Matizada. Ela relembrou outra situação suspeita ocorrida no último festival.
“Eu acredito que isso não foi um acidente, mas sim de propósito com a alegoria da Flor Matizada, assim como aconteceu uma outra vez com a tradicional quando tocaram fogo na Alegoria em 2019, na Parque do Inga”, disse Maria.
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Ainda segundo a mãe da vítima, até o momento a família ainda não recebeu atualização do boletim médico da cirandeira.
“Desde 3h30 da madrugada estou por aqui e até agora nada de atualizações sobre o estado de saúde da minha filha e nem dos outros. Estou aqui com fome e sem respostas. Chegaram a promoter as 7 da manhã um boletim mas até agora nada”, declarou.
Os boletins sobre atualizações atual do estado de saúde das vítimas ainda não forma liberados pelas unidades de saúde.
O caso
Cerca de 23 pessoas ficaram feridas após uma alegoria da Flor Matizada despencar de uma altura de aproximadamente 20 metros, na noite deste domingo (28), na Arena do Parque do Ingá, durante o Festival de Cirandas de Manacapuru, a 103 km de Manaus.
O acidente ocorreu por volta das 22h30 e foi gravado por expectadores que acompanhavam a apresentação da ciranda.
Imediatamente, equipes de bombeiros e membros da agremiação iniciaram os atendimentos às vítimas.
Após o ocorrido, diversos populares ficaram do lado de fora do hospital do município aguardando informações sobre os feridos.
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No total, 14 pessoas foram transferidas para a capital amazonense. Sete estão no Hospital e Pronto-Socorro João Lúcio e outras sete no 28 de Agosto e Platão Araújo, ambos na Zona Leste da capital.
A Secretaria de Estado de Saúde do Amazonas (SES-AM) ainda não emitiu nota a respeito da situação atual das vítimas do acidente.
A Secretaria de Segurança Pública do Estado do Amazonas deve apurar o caso. Ainda não há informações sobre se, de fato, a ação foi criminosa.
Até o momento apenas uma das vítimas recebeu alta, o Raylkson Souza de Carvalho de 21 anos.
Veja entrevista:
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