Os restos de uma nave espacial da antiga União Soviética foram encontrados abandonados por um britânico em um deserto.
+ Envie esta notícia no seu WhatsApp
+ Envie esta notícia no seu Telegram
Conforme publicou o jornal britânico The Sun no último domingo (23), o podcaster Greg Abandoned encontrou a nave após vasculhar a região.
A extensa nave espacial, chamada de Ptichka, que significa “pequeno pássaro” em russo, está avaliada em 189 milhões de libras, o que corresponde a R$ 1,1 bilhão. O ônibus aéreo foi abandonado, não chegando a ter a construção totalmente concluída.
Segundo Greg, a nave espacial está com a estrutura comprometida, com boa parte enferrujada.
O homem não divulgou o local exato onde a estrutura foi encontrada e fotografada ainda em 2019, sob alegação de “protegê-la”. Conforme o The Sun, a nave espacial está próxima ao Cazaquistão.
RELACIONADAS
+ Incêndio atinge escola para cegos e mata 11 pessoas em Uganda, na África
+ Plano que legaliza a maconha para fins recreativos é apresentado na Alemanha nesta quarta, 26
+ Elon Musk diz a investidores que pretende concluir compra do Twitter até sexta
Fotos da nave espacial
As fotos do ônibus espacial feitas por Greg foram divulgadas em um especial sobre objetos espaciais abandonados, publicado pelo jornal britânico no fim de 2021.
A escolha da área para manter a nave espacial não seria por acaso, já que na região está localizado o cosmódromo de Baikonur, conforme a BBC, a primeira e mais secreta base espacial do planeta.
“Soube dos ônibus espaciais em um artigo que encontrei online e não conseguia compreender que, após custarem milhões de dólares, eles estavam abandonados e enferrujando. Há algo sobre o espaço que sempre me fascinou. Este foi o melhor lugar para eu viajar, é o sonho de todo explorador ver isso com seus próprios olhos”, disse Greg ao jornal Mirror.
O podcaster britânico ainda registrou um foguete de 58 metros de altura, ao qual chamou de “monstro”.
A estrutura também fez parte do programa espacial da antiga União Soviética. Na ocasião, altos investimentos eram feitos para concorrer com os Estados Unidos, na corrida espacial entre os países nas décadas de 1950 e 1970.
