O uso de maconha para jogadores de basquete poderá ser liberado mediante um novo acordo da NBA com a NBPA (associação de jogadores da liga de americana de basquete).
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O convênio, que terá duração de sete anos, ainda não foi formalizado, mas essa seria uma das cláusulas. As informações são do jornal espanhol “Marca”.
Pelo atual convênio coletivo, a maconha está na lista de substâncias proibidas, mas a suspensão de cinco jogos só é aplicada a jogadores que forem pegos três vezes no exame antidoping.
Na prática, os jogadores já estavam resguardados, já que a NBA suspendeu os testes aleatórios para detectar uso de cannabis em 2020.
Isto aconteceu antes dos jogadores se reapresentarem para concluir a temporada na bolha de Orlando durante a pandemia do coronavírus.
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Uso de maconha é tendência
A tendência de liberações feita nos Estados Unidos vem sendo seguida pela NBA.
Segundo a revista “Esquire”, 36 estados dos EUA permitem o uso da maconha pelo menos de forma medicinal, com 18 desses autorizando também a sua utilização de forma recreativa.
A cannabis é proibida pelo código da Agência Mundial Antidopagem (Wada) por conter etrahidrocanabinol (THC), classificada como “substância de abuso”.
O canabidiol (CBD), também encontrado na maconha, é liberado por não ter efeito narcótico e se utiliza para melhorias em dores crônicas e aspectos emocionais.
Exame antidoping com presença de THC pode render ao atleta, suspensão de três meses.
A NBA, porém, segue as próprias regras antidopagem. O astro Kevin Durant, do Phoenix Suns, é um dos maiores defensores do uso da maconha.
“Se você a ama, você a ama. Se não é a sua preferência, você nem vai experimentar. Maconha é maconha. Não é prejudicial a ninguém. Apenas ajuda a melhorar as coisas. Na minha opinião, não deve ser um tópico de discussão”, argumentou Durant.
Anúncio da NBPA sobre o acordo: