Uma das plataformas de streaming mais famosa e utilizada pelo público, a Netflix aumentou o preço de seus planos, sem qualquer aviso prévio. Quanto aos novos valores, os mesmo já se encontram na área de assinatura da plataforma.

Com a possibilidade de pesar ainda mais no bolço, muitos usuários se manifestaram contra a plataforma no X, antigo Twitter, insatisfeitos com a mudança.

Governo interferiu?

A resposta para essa pergunta é não, tendo em vista de que projetos de Lei como o PL 8.889/2017, que aumenta o preço das plataformas que produzem e compartilham conteúdo ainda tramita na Câmara dos Deputados. Dessa forma, o governo federal não teria como fazer parte da decisão do aumento nos planos da Netflix.

Antes x Depois

Com a nova cobrança, ambos os três planos da plataforma de streaming aumentaram significativamente os valores. De acordo com a área de assinatura da Netflix, os planos sofreram a seguinte modificação:

  • Plano com anúncios: Até o ano passado, o valor da cobrança era de R$ 18,90, mas com a mudança passou para R$ 20,90, com resolução 1080p (Full HD) e permite login de dois aparelhos e fazer downloads;
  • Plano Padrão: Até a mudança, o pacote custava R$ 39,90, mas com a alteração o valor passará a ser R$ 44,90, permitindo o login de dois aparelhos na mesma residência e para downloads;
  • Plano Premium: Saltou de R$ 55,90 para R$ 59,90 com resolução 4K e áudio imersivo, além de permitir 4 aparelhos logados ao mesmo tempo;

PL 8.889/2017

Ainda no começo de maio, o Projeto de Lei 8.889/2017, esteve perto de ser votado em definitivo, mas o mesmo têm enfrentado impasses com os parlamentares da Casa, que desconfiam de seu real benefício.

Na última terça-feira (14), o relator do projeto, deputado André Figueiredo (PDT-CE), pediu adiamento da votação. Segundo Figueiredo, não houve acordo com as bancadas sobre alguns pontos do texto.

Em caso de aprovação, o projeto vai implicar no aumento da Contribuição para o Desenvolvimento da Indústria Cinematográfica (Condecine), que existe desde 2001. Desse forma, os recursos arrecadados com streamings e TVs por assinatura, serão utilizados em obras, estimulando a produção de filmes e vídeos nacionais.