O Ministério da Saúde lança nesta semana um programa que retoma, cerca de 5,4 mil obras que ficaram paralisadas ou inacabadas na área da saúde nos últimos anos.

As obras que podem ser contempladas se enquadram em várias áreas da saúde, sendo elas:

  • Unidades Básicas de Saúde (UBS),
  • Academias da saúde,
  • Construção e ampliação de Unidades de Pronto Atendimento (UPA),
  • Centros Especializados em Reabilitação (CER), entre outros.

O investimento que pode chegar a R$ 3,7 bilhões acontece em meio a críticas feitas à ministra da saúde, por petistas e membros do centrão.

Na semana passada, por exemplo, o próprio vice-presidente do PT, Washington Quaquá, chegou a pedir a demissão da ministra da Saúde, pois para ele, ela é “inoperante e frágil”.

Quem saiu em defesa de Nisia, foi a deputada Gleisi Hoffmann, que no fim de semana afirmou que a ministra está sendo “alvo de intrigas” plantadas por “grupos políticos ávidos por abocanhar o ministério”.

No entanto, a declaração não esclareceu se o caso referia-se a fala de Quaquá.

A resposta de Nizia aos ataques são os investimentos feitos na área da saúde e o novo projeto vai observar critérios como:

  • Percentual de execução;
  • Ano de contratação;
  • Se a instituição atende comunidades rurais,
  • Indígenas ou quilombolas;
  • Se o município sofreu desastres naturais nos últimos 10 anos; entre outros.

As obras devem ser concluídas em 24 meses, prorrogáveis uma vez pelo mesmo período.