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No AM, corpo de indigenista morto em 2019 é exumado em investigação da PF

Servidor foi morto com dois tiros na cabeça em dezembro de 2019 - Foto: Divulgação/Arquivo Pessoal

O corpo do indigenista Maxciel Pereira dos Santos foi exumado nesta terça-feira (4), em Tabatinga. Ele foi morto a tiros em 2019 no Amazonas.

A exumação faz parte da investigação da Polícia Federal (PF) sobre possível relação com os assassinatos de Bruno Pereira e Dom Phillips, mortos em junho deste ano.

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De acordo com informações da PF, a exumação foi acompanhada por familiares do servidor assassinado.

Com a ação, a investigação pretende encontrar um possível projétil que possa ter ficado alojado ao corpo do indigenista.

Os investigadores querem descobrir qual foi a arma que matou o servidor em 2019.

Ainda nesta semana, o corpo será levado para o Instituto de Criminalística da Polícia Federal em Brasília, para passar por perícia.

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O servidor da Fundação Nacional do Índio (Funai) foi morto com dois tiros na cabeça em 2019, perto de casa, em Tabatinga, no Amazonas.

Ainda conforme a polícia, o assassinato dele veio à tona após as mortes de Bruno Araújo Pereira e do jornalista inglês Dom Phillips, na mesma região.

De acordo com apuração do g1, o servidor e Bruno, ambos assassinados a tiros, combatiam crimes ambientais no Vale do Javari.

A polícia suspeita que um dos presos pela morte de Bruno e Dom, o Colômbia, tenha relação com a morte de Maxciel.

Em 2019, a família fez uma investigação própria e enviou um dossiê ao Ministério Público Federal (MPF).

Os familiares acreditam que o crime tenha sido retaliação pela atuação contra crimes ambientais.

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