A banda Companhia do Calypso, o “furacão do Brasil”, concedeu entrevista ao Portal Norte nesta sexta-feira (16).
A dupla Fênix Ribeiro e Paulinha Miranda participou do quadro Norte Entrevista, conteúdo que aborda diferentes assuntos, com a presença de famosos, autoridades e anônimos.
Durante a participação, ambas comentaram sobre projetos futuros, o que inclui uma gravação de um DVD com o público, a representatividade nortista por meio da música e as performances favoritas de cada uma.
Além disso, elas também falaram mais sobre o projeto “Pra Multiplicar Seu Choro”, onde apresentam um álbum repleto de ‘sofrência’, desilusão amorosa e amor incondicional.
Veja a entrevista completa
Destaques
Parte da história do Companhia do Calypso
“É uma grande responsabilidade. A banda, como você falou, tem 20 anos de uma história linda, é uma grande responsabilidade carregar o legado da companhia, são muitos anos de sucesso”, disse Fênix.
“Foi uma surpresa sermos chamadas para a banda que a gente cresceu ouvindo, dançava na frente da TV. Eu comecei a cantar já tinha 20 anos e, de repente, me chamarem para fazer frente da banda, para mim foi uma responsabilidade, e ainda é, acho que vai continuar sendo até a gente continuar”, disse Paulinha.
‘Pra Multiplicar Seu Choro’ e quais facetas do amor estão no álbum
“Sofrência, né? Muita sofrência… Fala de tudo, né? É um estilo diferente, brega, gostosinho, pra gente dançar, tomar aquela cervejinha pra quem gosta. E fala disso, fala de amor, fala de reconciliação”, detalhou Paulinha.
Músicas que mais se apegaram no álbum
“As músicas que eu mais gosto são ‘Cashback’, ‘Não sou mais sua pirraia’ e ‘Mensagens suspeitas’. São as minhas preferidas”, contou Fênix.
“Além do nosso dueto, que é o carro-chefe, ‘Multiplicar meu choro’, é a nossa preferida, né? Mas acho que as que eu canto, ‘Quem vê pensa’, eu gosto. Eu gosto muito da música da Fenix, ‘Mensagem suspeita’. É difícil escolher só uma, são muito boas”, disse Paulinha.
Projetos futuros e ‘spoiler’ de DVD
“Olha, segundo o nosso patrão, assim dizendo ele, ele prometeu que teria o tão esperado DVD com o público, porque esse último projeto que a gente criou, o audiovisual, foi sem público, foi só no estúdio. E dizendo ele que vai vir esse DVD aí com o público. Meados desse ano vai vir”, contou Paulinha.
Qual seria o lugar?
“Na minha opinião, se for pra escolher, tem que ser no Norte. Pode ser Pará, pode ser por aqui, tem que ser no Norte. Eu, como nortista, quero que seja no Norte”, salientou Fênix.
Clássicos regravados
“A gente gravou nesse álbum ‘Milkshake’, ‘Ânsia’, ‘Faltou Coragem’ e ‘Diário’, que são músicas lá do comecinho da história da banda, que não podem faltar nos shows, sempre tem que ter. E aí como é nessa pegada também do brega, do mais romântico, a gente decidiu colocar nesse projeto e, graças a Deus, sempre muito bem aceito”, enfatizou Fênix.
Destaque do Norte na música
“A gente fica feliz, né? Eu sou muito apaixonada, nós somos muito apaixonadas pelo nosso ritmo, pela nossa cultura, pela cultura do Norte, pela culinária, pela música. Então a gente fica muito feliz de estar por aí levando e ver as pessoas reconhecendo nosso estilo musical como propriamente do Pará, do Norte. A gente fica feliz com isso”, comentou Paulinha.
Estilo de música fora do Norte
“A gente fez uma turnê de shows agora em janeiro em São Paulo. Ficamos muito surpreendidas, a banda já tinha 5 anos que não ia a São Paulo. Mas foi muito lindo mesmo e o público foi incrível. Em vários momentos do show, fiquei bem emocionada, inclusive”.
“Acho que realmente o ritmo tá voltando a ter a força que tinha antes. A gente tem muitos artistas aí que estão representando o nosso ritmo e tá em evidência. Então, assim, eu acho que quando um artista cresce, todos nós crescemos também”, destacou Fênix.
Banda Companhia do Calypso
Uma das grandes representantes da música paraense no momento, a Banda Companhia do Calypso, entre músicos, técnicos, produtores e motoristas, tem uma equipe permanente de 30 pessoas na estrada.
O grupo aportou no cenário do show business nacional, sendo-lhe conferido o subtítulo de “O Furacão do Brasil”.
O grupo sempre conviveu com “estouros musicais”. Em novembro de 2018, a banda teve um novo rumo e um novo projeto com a nova formação da Companhia ao lado de Fênix Ribeiro e Paulinha Miranda.