O Acre ocupa a 2ª posição no ranking nacional de feminicídio e o enfrentamento à violência doméstica é uma das metas do Tribunal de Justiça do Acre (TJAC), além de ser uma das metas nacionais do Poder Judiciário.
Por isso, a Justiça Restaurativa, para combater a violência doméstica, criou grupos reflexivos que atendem os autores, como também pessoas que foram condenadas em processos regrados pela Lei Maria da Penha, e visa a redução da reincidência criminal.
De acordo com a Escola do Poder Judiciário (Esjud) é importante, para o combate à violência, a formação de multiplicadores e facilitadores de grupos reflexivos para autores de violência doméstica e familiar. O objetivo é a interiorização dessa ação educativa, que atua na capital acreana, Rio Branco, e nos municípios de Cruzeiro do Sul, Feijó e Tarauacá.
Além disso, o estado tem uma taxa de 2,4 mortes por 100 mil mulheres, conforme o Fórum Brasileiro de Segurança Pública, em 2023. Os números representam um crescimento de 11,1% em relação ao ano anterior.
A facilitadora do projeto, Mirlene Taumaturgo, explica por que essa atividade é uma das formas de combater a violência.
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