O Norte Entrevista desta sexta-feira (19) tem a participação de Francis Helena Cozta. A multiartista e comunicadora, de 39 anos, ficou nacionalmente conhecida na infância pela personagem Cris, de ‘Chiquititas’, fenômeno do SBT em parceria com a emissora argentina Telefe no final dos anos 1990.
Francis fez parte da primeira temporada da atração, ao lado de Flávia Monteiro, Magali Biff, Débora Olivieiri, Gésio Amadeu, Fernanda Souza, Carla Diaz e outras estrelas. Além de atuar, o elenco cantava, dançava e era presença certa em outros programas da emissora, como o Domingo Legal, Hebe e Eliana.
A artista começou a fazer ballet clássico aos 3 anos de idade. Como era uma criança extrovertida, por meio da mãe de um amigo da escola, surgiu o convite para fazer um teste para ser garota-propaganda. A menina acabou entrando em uma agência de atores.
Pouco tempo depois, foi chamada para a terceira fase da novela ‘Éramos Seis’, no SBT, onde interpretou a filha da personagem de Luciana Braga. Na mesma emissora, fez a novela ‘Colégio Brasil’ e, aos 12 anos, mudou-se para Buenos Aires para viver a órfã Cris, onde permaneceu por 1 ano.
“Eu não sabia o que era o projeto. A gente achava que ia ser só mais uma novela. Foi um baita susto a primeira vez que a gente voltou pro Brasil e o aeroporto tava tomado de gente. Eu achei que era a seleção brasileira de futebol que tava lá”, relembra.
Formada em ‘Publicidade e Propaganda’ e pós-graduada em ‘Jornalismo Digital’, Francis Helena é atriz, apresentadora, bailarina, coreógrafa e roteirista. Nesses mais de 30 anos de carreira, acumula diversos trabalhos no cinema, no teatro e na TV. Sua última participação foi na série ‘Segunda Chamada’, da GloboPlay.
Durante a pandemia, foi indicada a dois prêmios no festival internacional Rio WEB Fest 2022 com a série autoral ‘Carta Para Mim. Experiência Cênica (Auto) Biográfica’. “Eu nunca pensei que alguém ia querer parar e ouvir a minha história. Eu não tinha essa noção. E concorreu a dois prêmios eu contando a minha história. Aquilo mexeu demais comigo”, comemora.
