No Brasil, 220,490 mil novos casos são registrados todos os anos pelo Instituto Nacional de Câncer. Destes, 101.920 casos são diagnosticados em homens e 118.570 em mulheres, segundo dados da instituição. O tipo não melanoma corresponde a 30% de todos os tumores malignos registrados no país. Mas, os pacientes podem ser curados se forem tratados precocemente.

Quando chega o verão, muitas pessoas aproveitam para ficarem bronzeadas ou praticarem atividades físicas ao ar livre. Mas esquecer de proteger a pele pode causar males como: queimaduras, melasmas, manchas na pele, acne, alergias e danos à visão. Segundo o médico dermatologista, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia, Cauê Cedar, além do filtro solar, é importante usar roupas e acessórios adequados no verão.

“O chapéu, roupas de algodão nas atividades ao ar livre, porque bloqueia a maior parte da radiação ultravioleta. E vale lembrar que os tecidos sintéticos, como nylon, bloqueiam apenas 30%. E a gente dá preferência a outros tipos de tecidos. E além disso, a exposição solar entre 10 e 16 horas tem uma intensidade maior, a radiação. Então a gente procura evitar a exposição solar nesse período”, afirma o especialista.

Os cuidados com a pele variam de acordo com a idade. Segundo o especialista, crianças maiores de seis meses, adultos, gestantes e idosos devem manter a hidratação e reservar o horário de antes das 10 horas e depois das 16 horas para a exposição solar. Mas existem detalhes para cada grupo que devem ser observados com auxílio do médico.

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O uso de bronzeadores que prometem ajudar na captação de luz solar e acelerar o processo de mudança da cor da pele é uma escolha comum para os amantes do verão. Mas, segundo o especialista, bronzeadores não são confiáveis.

“ Por mais que a gente encontre comercialmente bronzeadores com fator de proteção até 15, na maioria dos casos, mas muitos giram algo em torno de 6, 8 ou 12 de fator de proteção solar; a gente não tem segurança plena. Qualquer paciente que tenha alguma condição de pele que predisponha a neoplasia, ou seja, câncer, a pigmentação, ou seja, manchas, algo do tipo, tem contraindicação à exposição solar extensiva desse tanto”, afirmou o médico.

Médico dermatologista, especialista em pele negra e membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia, Cauê Cedar.