A conduta de Silvinei Vasques, diretor-geral da Polícia Rodoviário Federal (PRF), será investigada pela Polícia Federal a pedido do Ministério Público Federal (MPF).

O inquérito instaurado pela corporação federal apura a atuação do gestor frente aos bloqueios de rodovias federais por manifestantes que contestam o resultado do pleito.

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Segundo publicação da Agência Brasil, o diretor-geral é suspeito de prevaricação pelo fato de a PRF demorar a coibir os bloqueios nas estradas.

Também é apurado a divulgação de diversos vídeos em que agentes da PRF orientam participantes dos protestos sobre como burlar as ações policiais durante os bloqueios.

A PF também deve apurar a legalidade da conduta dos policiais rodoviários ao realizar bloqueios no dia do 2º turno das Eleições 2022.

Conforme o MPF, a ação de fiscalização em veículos impediu eleitores de chegarem em seus respectivos locais de votação.

Caso fique provado que as fiscalizações ocorridas no dia do pleito prejudicaram injustificadamente o direito de voto, Silvenei poderá responder pelo crime de violência política.

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PRF se defende

A diretoria da PRF, na semana passada, negou ter se omitido e permitido que pessoas insatisfeitas com o resultado das urnas interrompessem o tráfego de veículos em rodovias brasileiras.

Na ocasião, diretores da corporação afirmaram que foram “surpreendidos” pela velocidade com que os protestos se espalharam.

Prevaricação

Prevista no Código Penal, a prevaricação é o crime praticado por funcionário público ao indevidamente retardar a execução de uma lei ou determinação judicial, ou simplesmente descumpri-las, para satisfazer interesses pessoais ou sua própria vontade.

O Código Penal prevê pena de detenção de 3 meses a 1 ano para casos confirmados, além de multa.