A Intenção de Consumo das Famílias (ICF) teve alta de 1,3% em novembro e alcançou 89 pontos, o maior patamar desde abril de 2020.

Os dados são da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) divulgados nesta segunda-feira (21). 

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A pesquisa tem como base 18 mil questionários aplicados em todas as unidades da federação.

A CNC vê o desejo de consumir impulsionado pela Black Friday, o Natal e a Copa do Mundo. 

Dados da pesquisa sobre consumo

Segundo o estudo, 4 em cada 10 consumidores pretendem comprar produtos relacionados a Copa, principalmente homens, jovens e de alta renda.

Somados ao consumo ligado a essas datas, estão a inflação mais moderada nos últimos meses, a contínua geração de vagas de trabalho formal e as maiores transferências de renda no fim do ano. 

Apesar da melhora acumulada de 21,3% ao longo de 2022, o indicador só é considerado positivo quando supera os 100 pontos. 

Entre os componentes do índice, puxam o ICF para baixo dos pontos indicados o nível de consumo atual, a perspectiva de consumo, o acesso ao crédito e o momento para bens duráveis. 

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Por outro lado, mantêm-se acima dos 100 pontos a percepção sobre o emprego atual, a renda atual e a perspectiva profissional.

Em uma comparação da Copa do Mundo deste ano com a de 2018, aumentou de 7,5% para 14,9% a intenção de comprar roupas.

Com relação à intenção compra de alimentos e bebidas o aumento é de 9,9% para 14,6%. 

Já os planos para comprar televisores caíram de 4,3% para 3,8%.

Ainda assim, as estimativas da CNC indicam que o segmento deverá responder pela maior parte do faturamento do comércio em razão do evento, com 34% do total das vendas.