Para ampliar e aprofundar o ecoturismo comunitário, e o conhecimento sobre as Unidades de Conservação (UCs) do Amazonas, o projeto do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa) está mapeamento três trilhas interpretativas no Estado.

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Ecoturismo comunitário

O projeto “Pesquisas para fortalecer a conservação e desenvolvimento de ecoturismo comunitário em áreas úmidas do Estado do Amazonas”, é coordenado pelo pesquisador Jochen Schongart, do Inpa.

E tem como foco a análise das áreas úmidas da Amazônia, conhecidas pela pobreza de nutrientes, como, por exemplo, os igapós e as campinaranas.

O projeto de ecoturismo comunitário encontra-se na etapa de mapeamento e instalação de três trilhas interpretativas

Vegetação no AM para ecoturismo comunitário

O pesquisador explica que os igapós são áreas alagáveis ao longo dos rios de água-preta, enquanto as campinaranas são um tipo de vegetação caracterizada por apresentar solos predominantemente arenosos, fortemente lixiviados, de baixíssima fertilidade.

“As características e peculiaridades de igapós e campinaranas são um grande desafio para a ciência e educação” disse o pesquisador.

E destacou, também, que é preciso desenvolver políticas públicas eficientes, que busquem equilíbrio entre o potencial econômico do uso sustentável dos recursos naturais e o desenvolvimento de biotecnologias e bioeconomias, uma vez que mudanças do clima e uso de terra se tornam agentes crescentes de distúrbios nesses ecossistemas vulneráveis.

Unidades de Conservação (UCs) do Amazonas - Foto: Jochen Schongart/Acervo pessoal
Unidades de Conservação (UCs) do Amazonas – Foto: Jochen Schongart/Acervo pessoal

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Unidades de Conservação (UCs) do Amazonas - Foto: Jochen Schongart/Acervo pessoal
Unidades de Conservação (UCs) do Amazonas – Foto: Jochen Schongart/Acervo pessoal

Trilhas

O projeto, em andamento, foi dividido em três áreas temáticas com foco nas campinaras e igapós, de acordo com os resultados alcançados:

  • Modelagem ecológica de espécies características de plantas superiores;
  • Classificação e mapeamento de macrohabitats na RDS do Uatumã;
  • E, por fim, turismo ecológico comunitário nesses ambientes.

Atual mente, o estudo encontra-se na etapa de mapeamento e instalação de três trilhas interpretativas:

  • A primeira é a Trilha da Cachoeira do Padre (1,5 Km);
  • A segunda é composta por ecossistemas de terra firme e campinaranas na região da comunidade Maracarana (6 Km);
  • A terceira é uma trilha aquática no igarapé Abacatinho, localizada no afluente do Rio Abacate da bacia do Rio Uatumã (6 Km).

O projeto conta com parcerias do grupo de pesquisa Maua, do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), e cooperação da Secretaria do Estado de Meio Ambiente (Sema) e dos moradores da Reserva de Desenvolvimento Sustentável (RDS) do Uatumã.