O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva reuniu-se na manhã desta quarta-feira (9), com o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL).

O petista passou menos de duas horas na residência oficial de Lira numa conversa que foi classificada como “abertura de diálogo” com Lira.

+ Envie esta notícia no seu WhatsApp

+ Envie esta notícia no seu Telegram

Lula e Lira

O deputado federal José Guimarães (PT-CE) afirmou que o encontro teve um tom “muito bom, amistoso”.

Deputados do PT participaram do primeiro encontro entre Lula e Lira, após as eleições.

“Ótima reunião. Foi uma reunião protocolar”, disse Guimarães na saída do encontro.

“Abertura de diálogo na busca de entendimento com o País e votação das matérias.”

Segundo Guimarães, haverá uma reunião nesta quinta-feira, 10, com outros parlamentares.

“Acho que a coisa está andando bem.” Além de Lula, reuniram-se com Lira, o vice-presidente eleito Geraldo Alckmin (PSB), a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, o coordenador técnico da equipe de transição e ex-ministro Aloizio Mercadante, e os deputados Odair Cunha e Reginaldo Lopes, ambos do PT em Minas.

RELACIONADAS

+ Transição de governo começa no dia 7 de novembro, diz Alckmin 

+ TSE: veja como foi a apuração de votos para presidente

+ Lula é parabenizado por líderes globais após resultado oficial do TSE

+ Eleitos devem ser diplomados até 19 de dezembro, informa TSE

Reuniões

Lula chegou à residência oficial de Lira por volta das 10h15. Ficou no local durante 1h40.

De lá, foi até a casa do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG).

Durante a tarde, o presidente eleito tem encontros agendados com a presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Rosa Weber, e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes.

Lula e o PT têm discutido meios de bancar o Auxílio Brasil, que voltará a ser chamado de Bolsa Família, de R$ 600 a partir de janeiro e outras despesas de interesse do novo governo.

A PEC incorporaria o chamado “waiver” (licença para gastar), que tem batido nos R$ 160 bilhões, podendo chegar a R$ 200 bilhões, como defendem alguns integrantes da cúpula petista.

Na semana passada, o Centrão havia sinalizado que apoia a medida, mas exigirá condições como a manutenção do orçamento secreto e o apoio ao projeto de reeleição de Lira no comando da Câmara.

Lira e Pacheco querem se reeleger para o comando das Casas Legislativas no ano que vem.