Os motores a combustão serão banidos na Europa até 2035. O banimento foi aprovado pelos Estados-membros, Parlamento Europeu e Comissão Europeia na semana passada.
A ação é uma estratégia para reduzir emissões de CO2 e atingir neutralidade climática no continente até 2050.
+ Envie esta notícia no seu WhatsApp
+ Envie esta notícia no seu Telegram
Acordo para banir motores a combustão
Os 27 Estados-membros da União Europeia (UE), o Parlamento Europeu e a Comissão Europeia chegaram a um acordo a redução de 100% das emissões de CO2 geradas por motores a combustão até 2035.
A medida, prevista no pacote de ações de combate às mudanças climáticas da UE, o chamado Fit for 55, eliminará a comercialização de automóveis e vans a gasolina ou diesel.
O fim do motor de combustão foi aprovado pelo Parlamento Europeu em 8 de junho, mas ainda era necessário o aval da 27 nações e do Executivo da UE.
O pacote visa reduzir as emissões dos gases causadores do efeito estufa em 55% até 2030, em relação aos níveis de 1990, para tornar viável a meta de atingir a neutralidade climática no continente até 2050.
RELACIONADAS
+ Queimadas no brasileiros são por ação humana, revela pesquisa
+ Agência de aviação de 193 países aderem plano para zerar carbono
+ Mata Atlântica: desmatamento cresce em 2021, aponta MapBiomas
+ Ondas de calor tornarão regiões inteiras inabitáveis, diz ONU
Parlamento
A decisão foi declarada histórica pelos parlamentares que devem regulamentar mais leis sobre o tema.
“Uma decisão histórica da UE para o clima, que confirma em definitivo a meta de 100% de veículos com emissão zero até 2035, com fases intermediárias entre 2025 e 2030”, comemorou através do Twitter o europarlamentar francês Pascal Canfin, que preside a Comissão Ambiental do Parlamento Europeu.
Não chegou ser cogitada a proibição da circulação dos veículos com motores a combustão após 2035. A previsão é que esses automóveis e vans sejam substituídos gradualmente no mercado.
Os automóveis são responsáveis por 12% de todas as emissões de CO2 na UE, enquanto os demais meios de transporte, emitem em torno de um quarto do total.
Os Estados-membros devem, a partir de agora, transformar as novas regulamentações em lei.