A Polícia Federal (PF)  deflagrou, na manhã desta sexta-feira (3), a 4ª fase da Operação Lesa Pátria, com o objetivo de identificar pessoas que participaram, financiaram ou fomentaram os fatos ocorridos em 8 de janeiro, em Brasília.

Até o momento, duas pessoas foram presas: uma em Goiás e outra, em Rondônia. Uma pessoa continua foragida.

Ao todo, estão sendo cumpridos três mandados de prisão preventiva e 14 mandados de busca e apreensão expedidos pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Todos os mandados de busca e apreensão já foram cumpridos, segundo última atualização da PF.

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A operação será realizada nos estados de Rondônia, Goiás, Espírito Santo, São Paulo, Mato Grosso e Distrito Federal.

São seis crimes investigados: abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado, associação criminosa, incitação ao crime, destruição e deterioração ou inutilização de bem especialmente protegido.

Operação da PF

A Operação Lesa Pátria vai continuar e segue com atualizações periódicas com novos mandados judiciais expedidos, além de pessoas capturadas e também foragidas.

A PF pede para que as denúncias sejam feitas pelo e-mail: [email protected].

As outras três fases anteriores da operação foram realizadas em janeiro, depois dos atos golpistas realizados em Brasília. 

Policiais federais cumprem três mandados de prisão preventiva e 14 mandados de busca e apreensão em cinco estados e no DF - Foto: Divulgação/PF
Policiais federais cumprem três mandados de prisão preventiva e 14 mandados de busca e apreensão em cinco estados e no DF – Foto: Divulgação/PF

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Atos criminosos

A organização dos atos criminosos começou antes do dia 8 de janeiro.

Diversos ônibus chegaram ao acampamento em frente ao Quartel-General do Exército, em Brasília, no sábado (7) e domingo (8).

No domingo, às 14h, os criminosos percorreram 8 km até a Praça dos Três Poderes, escoltados pela Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF).

Os vândalos invadiram e depredaram o Congresso Nacional, o Palácio do Planalto e o Supremo Tribunal Federal (STF).

Destruíram obras de arte, móveis, quebraram espelhos, vidros e janelas, depredaram computadores e roubaram armas.

Além disso, segundo o Sindicato dos Jornalistas do DF, cerca de 16 jornalistas foram agredidos ou tiveram materiais roubados pelos criminosos.