O mundo tem passado por várias situações extremas. Além do aquecimento global, que tem deixado as temperaturas elevadas, existe também a preocupação com as construções.
De acordo com a Universidade de São Paulo (USP), a composição dos materiais já estão ultrapassada para os dias atuais.
– Envie esta notícia no seu WhatsApp
– Envie esta notícia no seu Telegram
Um país de clima predominantemente temperado, como a Inglaterra, não está preparado para enfrentar essas variações térmicas.
Em muitos locais o asfalto derreteu deixando caminhões atolados.
O piso de um aeroporto foi danificado com a temperatura acima de 40 graus.
A professora Liedi Bernucci da Escola Politécnica da USP, especialista em infraestrutura de transportes, diz que a ciência e a tecnologia podem ajudar o homem a resolver a questão, por isso é importante a pesquisa sobre novos materiais.
_____________________________________
RELACIONADAS
+ Com temperatura de 35,3ºC, terça foi o dia mais quente do ano em Manaus, diz Inmet
+ Calor faz Londres ‘embrulhar’ ponte de 134 anos com papel de alumínio
+ Calor extremo: Reino Unido suspende voos após pistas de pouso ‘derreter’
______________________________________
No Brasil, um país com altas temperaturas, tem uma tecnologia de ponta na composição do asfalto, que pode ser visto principalmente em rodovias concessionadas.
“O calor de um país tropical como o nosso fez com que pesquisadores de materiais desenvolvessem asfalto capaz de suportar temperatura de solo de até 70°, por exemplo, no Rio de Janeiro”, diz Liedi.
Para pesquisadora, o superaquecimento faz com que os materiais se expandam e rachem. Concreto, asfalto, ferro estão na rota de colisão com a temperatura extrema do planeta.