O Ministério da Justiça e Segurança Pública informou neste sábado (1º), que 34 pessoas já foram presas no Brasil, por crimes eleitorais desde a última segunda-feira (26), quando teve início a ‘Operação Eleições’.

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O ministro da Justiça, Anderson Torres, concedeu entrevista coletiva neste sábado para falar sobre a Operação Eleições 2022, coordenada pelo ministério por meio da Secretaria de Operações Integradas (Seopi).

O objetivo é garantir a segurança e proteção aos cidadãos, eleitores e servidores da Justiça Eleitoral.

Segundo o ministro, a menos de 24 horas para o primeiro turno das eleições, 11 pessoas foram presas e R$ 90 mil foram apreendidos apenas pela Polícia Federal (PF). Sete dos casos foram relacionados a compra de votos.

Segundo a pasta, R$ 3 milhões também foram apreendidos por suspeita de ilegalidade desde o início das campanhas, em agosto.

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Armas

Sobre a norma que proíbe armas num raio de 100 metros dos locais de votação, Anderson Torres afirmou ser “difícil de ser cumprida”, mas assegurou que as forças de segurança estarão “atentas” no dia da eleição.

Segundo o ministro, até o momento, não houve registro de prisão por descumprimento da regra.

Por unanimidade, os ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) proibiram na quinta-feira (29) o transporte de armas aos Caçadores, Atiradores e Colecionadores (CACs) a partir de sábado, no dia das eleições e um dia após o pleito.

Em agosto deste ano, o TSE já havia proibido o porte de armas no perímetro de 100 metros das seções eleitorais e em outras localidades eleitorais.

Segurança de eleitores

Em relação à segurança dos eleitores, Torres garantiu que cerca de 500 mil agentes estarão mobilizados em todo o país para dar suporte aos brasileiros durante a votação. O efetivo contará com 5 mil viaturas, 3 aeronaves e 9 embarcações.

“Domingo teremos eleições seguras. Pode votar de forma segura”, assegurou o ministro.

Esta é a primeira vez que a Justiça coordena uma operação de eleições. O pleito está marcado para o domingo (2), das 8h às 17h no horário de Brasília.

Segundo o ministro da Justiça, todos os estados se planejaram para caso ocorram intercorrências.

“O estado sabe lidar com eventuais crises, as polícias estaduais são extremamente preparadas para esse tipo de coisa”, disse.