A Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), prevê que o Dia das Crianças deve movimentar o varejo de brinquedos no país. 

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Para 2022, a empresa estima que apesar da redução de 3,1% em relação a 2021, o setor registrará R$ 8,13 bilhões de movimentação financeira no período.

No ano passado, o mercado de brinquedos registrou movimentação financeira de R$ 8,39 bilhões (um avanço de 12,8% ante 2020). 

Neste mês, no entanto, o fluxo de pessoas em áreas comerciais no Brasil foi 5% maior do que em fevereiro de 2020. 

Às vésperas da mesma data no ano passado, a circulação de consumidores em estabelecimentos comerciais situava-se 6,6% abaixo do período pré-pandemia.

“O reajuste dos preços dos produtos mais procurados para a data deve impactar as vendas deste ano”, disse o presidente da CNC, José Roberto Tadros.

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Brinquedos mais caros

O reajuste, neste caso, refere-se ao preço médio dos bens e serviços relacionados ao Dia das Crianças, que tende a subir 8,7% neste ano. 

“Se confirmada esta previsão, seria o maior percentual de reajuste desta cesta de itens desde 2016, que foi de 8,8%”, projeta o economista da CNC responsável pela apuração, Fabio Bentes. 

Entre os valores reajustados, vale destacar:

20% nos preços dos brinquedos;

17,6% no valor dos tênis;

e 15% nos sapatos infantis.

Dos onze itens avaliados, apenas os videogames estão mais baratos que no ano passado, com uma redução de 1,3%.

O segmento de vestuário e calçados será o destaque no Dia das Crianças deste ano. 

O segmento responderá por 29% do volume projetado, o que representa R$ 2,44 bilhões. 

Ele é seguido pelo ramo de eletroeletrônicos e brinquedos (27%, equivalentes a R$ 2,2 bilhões). 

Com movimentação esperada de R$ 1,45 bilhão, perfumarias e farmácias devem registrar o maior avanço, de 3%, em relação ao ano passado.