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Eleições 2022: boca de urna e compra de votos causam prisões durante votação

Desde o início da campanha eleitoral, em 16 de agosto, foram recebidas 37.026 denúncias - Foto: Antonio Cruz/ABr

Os crimes de boca de urna, compra de votos e de violação do sigilo do voto motivaram as prisões em flagrante realizadas neste domingo, 2, durante o primeiro turno das eleições.

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De acordo com balanço divulgado nesta segunda-feira, 3, pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), 1.378 crimes eleitorais foram registrados durante a votação e 352 pessoas foram presas.

De acordo com a legislação eleitoral, quem foi preso em flagrante por boca de urna responderá a processo, que pode terminar com condenação a pena de seis meses a um ano de prisão.

A condenação pode ser convertida em prestação de serviços à comunidade e o pagamento de multa de até R$ 15,9 mil.

A tentativa de violação do sigilo do voto pode levar à condenação de até dois anos de prisão.

A compra de votos é punida com pena de prisão de até quatro anos e pagamento de multa.

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Propaganda no dia da eleição

A Justiça Eleitoral registrou 4.872 denúncias de propaganda eleitoral no dia da eleição, que é proibida.

Desde o início da campanha eleitoral, em 16 de agosto, foram recebidas 37.026 denúncias.

As denúncias foram enviadas pelo aplicativo Pardal, ferramenta digital criada em 2014 e que permite ao cidadão denunciar reclamações contras as campanhas.

Após o recebimento, as queixas são enviadas ao Ministério Público Eleitoral (MPE).

O processo poderá acabar na condenação ao pagamento de multa pelo candidato, coligação ou partido.

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