As mudanças climáticas estão contribuindo para os ‘divórcios’ de algumas espécies de aves.

É o que revela uma pesquisa, publicada no jornal Proceedings of The Royal Society.

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As condições ambientais afetam profundamente a sobrevivência dos animais e a capacidade de se reproduzir com sucesso, o que, por sua vez, é fator decisivo para as separações.

Os pesquisadores sugerem que, em ambientes mais hostis, o que poderia levar a um menor sucesso reprodutivo, o divórcio poderia ser mais comum.

Como grande parte das aves marinhas, os albatrozes-de-sobrancelhas-negras formam pares monogâmicos que podem ficar juntos ao longo de seus 70 anos de vida.

Segundo estimativas, pouco menos de 4% desses casais se separam a cada ano.

No entanto, com as mudanças de temperatura, essa taxa chega a quase 8%.

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Ao analisar dados coletados ao longo de 18 anos de extensas observações, uma equipe nas Ilhas Malvinas, um arquipélago remoto do Atlântico Sul pertencente ao Reino Unido, está investigando as razões do divórcio em aves desta espécie que vivem lá. 

A pesquisa revelou que quando os oceanos estão mais quentes, os albatrozes precisam trabalhar mais para encontrar comida. Nesse esforço, os animais podem acabar feridos ou com problemas de saúde.