Medidas de segurança para o segundo turno das eleições no dia 30 de outubro foram avaliadas, nesta quinta-feira (13), em Brasília, pelo procurador-geral da República, Augusto Aras, e pelos ministros da Defesa, Paulo Nogueira, e da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres.
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Em nota oficial, a PGR informou que o objetivo é repetir o “clima de tranquilidade” do primeiro turno.
O órgão não detalhou os tipos de medidas de segurança que foram discutidas na reunião.
“Foi uma reunião em que analisamos o trabalho de acompanhamento feito até agora neste período que antecede o segundo turno, que será realizado dia 30 de outubro, e o conjunto de medidas preventivas em que nossas instituições estão envolvidas para que tudo ocorra de forma ordeira e democrática”, disse Aras.
Balanço do Ministério da Justiça e Segurança Pública mostra que foram registrados 1.378 crimes eleitorais durante o primeiro turno do pleito, no dia 2 de outubro.
Também foram registradas 352 prisões, além da apreensão de R$ 137 mil.
Os dados são da Operação Eleições 2022, coordenada pela Secretaria de Operações Integradas da pasta (Seopi/MJSP).
O crime eleitoral mais comum flagrado pelos agentes de segurança pública foi a boca de urna, com 456 ocorrências registradas em 26 Estados e no Distrito Federal.
A compra de votos ou corrupção eleitoral ficou em segundo lugar, com 95 ocorrências.
Houve ainda 80 casos de tentativa ou violação do sigilo do voto, que é quando o eleitor tira foto da urna, e 57 casos de transporte irregular de eleitores.