A União Européia chegou a um acordo, nesta sexta-feira (28), para proibir a venda de novos carros a gasolina e a diesel a partir de 2035. O braço executivo da UE, o parlamento e os estados membros concluíram um acordo que basicamente tornará o motor de combustão interna ilegal dentro de 12 anos.

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As montadoras de nicho que produzem entre 1.000 e 10.000 veículos por ano estão isentas do pagamento do imposto por um ano até 2036, com algumas exceções.

Marcas com preços mais altos com menos de 1.000 unidades não serão afetadas neste estágio inicial.

Em sua forma atual, a associação Europeia tem um total de 27 estados membros, e mais países podem se juntar ao bloco nos próximos anos, já que Albânia, Moldávia, Republica da Macedônia do Norte, Montenegro, Sérvia, Turquia e Ucrania são todos candidatos.

O único cenário plausível em que o motor de combustão interna sobreviverá além de 2035 é se os combustíveis sintéticos feitos de fontes renováveis ​​forem adiante.

Outro vislumbre de esperança vem da Toyota e seus experimentos com motores de combustão interna movidos a hidrogénio.

As montadoras que desejam vender carros na região da associação Europeia terão que desenvolver veículos a gasolina ou diesel significativamente mais limpos antes de serem forçadas a oferecer veículos totalmente elétricos em 2035.

O acordo alcançado também exige uma redução nas emissões de CO2 de 55% até o final da década, em comparação com os níveis de 2021. É uma meta muito mais agressiva em comparação com a meta inicial de 37,5%.

Embora o acordo afete diretamente apenas os países da União Europeia a decisão de proibir efetivamente as vendas de carros novos movidos a combustíveis fósseis a partir de 2035 sem dúvida terá ramificações globais.

Alguns dos maiores fabricantes de automóveis do mundo estão atualmente sediados em um dos países membros do bloco econômico europeu e já noticiaram o fim dos carros a gasolina e diesel vendidos na associação Europeia.