O corpo do delegado Aldeney Goes Alvez, de 46 anos, foi sepultado sob forte comoção de familiares e amigos na manhã desta segunda-feira (31), no cemitério Parque Tarumã, Zona Oeste de Manaus.
Aldeney era delegado da Polícia Civil do Amazonas (PC-AM) e acabou sendo assassinado a tiros, na noite de sexta-feira (28), em uma farmácia na cidade de Belém, no Pará.
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O velório ocorreu na Funerária Canaã, Zona Centro-Sul, desde domingo (30). Antes de seguir para o cemitério, o translado do corpo de Aldeney passou em frente à Delegacia Geral de Polícia Civil do Amazonas (DG), na Zona Centro-Oeste. Lá, o delegado foi homenageado.
Aldeney, que era titular do 19º Distrito Integrado de Polícia (DIP), localizado no bairro Ponta Negra, na Zona Oeste de Manaus, era natural de Tabatinga, no Amazonas.
O delegado era bacharel em Direito pela Universidade do Estado do Amazonas (UEA) e possuía especialização em Ciências Criminais pela Universidade Cândido Mendes, do Rio de Janeiro.
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Crime contra Aldeney Goes
Aldeney Goes foi assassinado com vários tiros no momento em que fazia uma compra em uma farmácia da capital do Pará, na noite de sexta.
Dois homens armados invadiram o local, renderam e atiraram contra o delegado e fugiram em seguida.
Goes passava férias com a esposa e filhos.
As investigações
Segundo a Polícia Civil do Pará, um dos suspeitos, identificado como Deyvide José Santos, foi preso em um município de Tocantins, no domingo (31), segundo informou o governador do Pará, Helder Barbalho.
O outro suspeito, identificado como Mikael de Souza, foi preso na manhã desta segunda. Ele estava foragido desde o dia do crime.
Conforme as autoridades do Pará, a dupla presa é a mesma que aparece, nos vídeos do circuito interno da drogaria, atirando seis vezes contra Aldeney.