A poucos dias de concluir o primeiro mandato, o governador Wilson Lima fez, nesta terça-feira (27), um balanço rápido do trabalho e sobre como pretende iniciar o novo governo no dia 1º de janeiro.

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Wilson terá novos secretários a partir de 2023, mas anúncio de nomes ainda depende da conclusão de diálogo com alianças partidárias.

Um possível encontro com o presidente eleito Lula, adversário de seu então candidato Bolsonaro, também faz parte da agenda que o governador pretende cumprir no próximo ano.

Novo secretariado de Wilson

A partir de 2023 haverá mudanças no secretariado do Amazonas. Lima declarou que ainda está conversando com aliados políticos para a composição do novo governo.

“A gente está discutindo e fazendo essa composição. Entendo que vou honrar os compromissos até dia 31 de dezembro e a partir do dia 1º de janeiro já é outro mandato. A gente não pode mexer, e eu não vou mexer naquelas pastas que estão dando certo, mas a gente criou um arco de aliança, de composição partidária que me ajudou até aqui. E é com esse grupo que a gente vai construir os próximos quatro anos. Estamos conversando com todo mundo e vamos fazer essas composições”, disse.

ICMS

Wilson afirmou que, antes de tomar a decisão de aumentar o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), o assunto foi debatido com outros governadores e órgãos estaduais.

“Essa foi uma discussão que teve entre os governadores, secretários de fazenda da necessidade de que todo mundo precisa encontrar um equilíbrio fiscal para começar o ano de 2023”, relatou.

O gestor estadual declarou que muitos itens do ICMS, que poderiam pesar para os menos desfavorecidos, ficaram de fora como o gás de cozinha.

Avaliação de 2022

Na avaliação dos trabalhos de 2022, Lima destacou a redução do desemprego no Estado e aumento do Prato Cidadão.

“Iremos construir mais 40 restaurantes do Prato Cidadão”, anunciou.

Lula

Apoiador de Jair Bolsonaro na última eleição, Lima afirmou que ainda não conversou com o presidente eleito, Lula.

“O Estado do Amazonas não pode prescindir dessa relação com Brasília, por conta de questões sensíveis que temos aqui, como BR-319, Zona Franca de Manaus, questões ambientais e de fronteira, e outras pautas importante para o Estado. Ainda não conversei com o presidente eleito, mas em algum momento isso deve acontecer. Antes de questão partidária e ideológica, eu sou governador do Amazonas”, declarou.