Os números do desmatamento da Caatinga em Pernambuco chamam a atenção das pessoas que vive no Sertão do estado.
+ Envie esta notícia no seu Whatsapp
+ Envie esta notícia no seu Telegram
Caatinga
Dos 8.277.900 hectares de área do bioma no estado, apenas 219.623 hectares estão em áreas de proteção integral. Ou seja: só 2,65% da Caatinga está protegida.
“A Caatinga hoje é o nosso bioma mais ameaçado, porque é o que tem a menor quantidade de áreas de proteção e a menor proporção de áreas protegidas”, disse o professor da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) em Serra Talhada, Martinho Carvalho, preocupado com o futuro da fauna e flora do ecossistema.
Pernambuco tem 13 Unidades de Conservação da Caatinga de Proteção Integral.
Duas são mantidas pelo governo federal, nove pelo governo do estado e outras duas pelos municípios.
RELACIONADAS
+ Cerrado registra aumento no desmatamento de 25% em 2022, no Brasil
+ Mudanças climáticas podem extinguir 65% dos insetos do mundo
+ Proteção da Mata Atlântica ajuda a conservar cervídeos ameaçados
O objetivo das Unidades de Proteção Integral é preservar a natureza. Nelas são proibidas atividades como a caça de animais e a retirada de árvores nativas, para uso comercial ou não.
A maior unidade de conservação do bioma que temos em Pernambuco, mantida pelo estado, é a Estação Ecológica Serra da Canoa, fica na zona rural de Floresta, no Sertão de Pernambuco. São 7.598 hectares de área.
Ela foi instituída como Unidade de Conservação em 2012, através de um decreto estadual (Nº 38133, de 27/04/2012), assinado pelo então governador Eduardo Campos.
Por estar na categoria Estação Ecológica, a Lei estadual 13.787/09 diz que a visitação pública é proibida em áreas como essa, exceto quando o objetivo for educacional, para pesquisas científicas ou para medidas e manejo de restauração.