Após um período distante das salas de aula, a vacinação dos alunos é um fator de destaque.
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Após quase 3 anos distantes das salas de aula, por conta das restrições da pandemia da Covid-19, alunos se preparam para novo período presencial.
Para manter mais um período presencial seguro, é necessário que pais e alunos se comprometam com os cuidados necessários.
Especialistas do Grupo Sabin alertam para a atualização dos cartões de vacinação, para segurança da criançada no retorno às aulas.
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Cenário de 2022
Em 2022, algumas doenças, que já existem imunizantes, voltaram a aumentar.
A dengue foi uma dessas, que apresentou percentual de 184,6%.
A chikungunya teve aumento de 86,9%, e o zika, com 92,6%.
Ainda neste cenário, a poliomielite, que estava erradicada desde 1989 no país, corre o risco de retorno.
A vacinação contra a doença, que possibilitou a erradicação da doença, caiu significativamente.
Segundo o Ministério da Saúde (MS), em 2021, a cobertura com as três doses iniciais da vacina contra poliomielite foi de 67%.
Com as doses de reforço, 52%; e até outubro, apenas 60% do público-alvo havia sido imunizado.
Em relação ao sarampo, houve quase 40 mil casos no país, com 40 óbitos, entre 2018 e 2021.
A taxa de eficácia contra a infecção é de 97% após a vacinação.
O dado, contudo, revela outro aspecto: desde 2015, o Brasil apresenta queda da cobertura vacinal de todas as vacinas.
Papel da escola
Como a maioria das escolas não exige o documento, a atualização do cartão vacinal fica com menos relevância.
Ainda segundo dados do MS, a cobertura vacinal está em queda há cinco anos, mas em 2020 atingiu as piores médias, por conta da pandemia.
Apesar dos dados, é importante destacar a necessidade de medidas preventivas quando o assunto é vacinação.
“Grande parte desses imunizantes podem atingir uma proteção de mais de 80%”, diz a infectologista Ana Rosa dos Santos.
A médica acrescenta que a ciência vem avançando no desenvolvimento de novos imunizantes e destaca a vacinação como um ato coletivo.
Baixa cobertura vacinal
De acordo com informações do MS, em 2021, poucos brasileiros haviam completado o esquema vacinal.
Os imunizantes fornecidos pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI) foram entregues a menos de 59% do público.
Em 2019, a cobertura vacinal no país já estava em 73%, bem abaixo do patamar de 95% preconizado pelo MS.
Em relação a crianças, de até 11 anos, a porcentagem de 33,1% estavam sem a vacinação em dia.
Esses dados são referentes aos meses entre janeiro e novembro de 2022.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) afirmou, no ano passado, que o Brasil está entre os dez países com maior quantidade de crianças com as doses das vacinas que previne difteria, tétano e coqueluche atrasadas.