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Reciclagem: empresa transformam plástico em embalagens de alta performance

Reciclagem: empresa transformam plástico em embalagens de alta performance - Foto: Reprodução/Canva

Processo de produção a partir do PCR é capaz de aumentar a vida útil e a reciclabilidade do material contribuindo para a preservação do meio-ambiente - Foto: Reprodução/Canva

O Grupo de bebidas no país estão transformando o plástico em embalagens de alta performance, a reciclagem já está possível no Brasil.

shrink, é a proteção plástica que reveste as latas da marca, é produzido a partir de resíduos pós-consumo, aqueles que já passaram pelas mãos do consumidor final em algum momento.

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A ação é uma parceria entre a cervejaria e duas grandes empresas nacionais, a Packseven e o Grupo Kapersul Waste Management (KWM), é responsável pelo desenvolvimento de uma resina específica para a fabricação dessas embalagens flexíveis, resistentes e altamente sustentáveis.

Plástico em embalagens de alta performance

O Grupo KWM, que atua nacionalmente com gerenciamento de resíduos, logística reversa e economia circular, desenvolveu a linha de resinas uPCR, a partir do plástico que coleta em suas operações.

O uPCR pode substituir com segurança a resina virgem em uma gama variada de produtos.

O projeto em larga escala para a cervejaria foi feito em parceria com a Packseven, que produziu o shrink personalizado com as especificações necessárias de tamanho, espessura, transparência, encolhimento e impressão.

No caso do shrink da Devassa, o conteúdo reciclado representa 30% de todo plástico usado.

Ao utilizar uma resina de alta performance feita de plástico reciclado pós-consumo, a Packseven reafirma seu compromisso em proteger o meio-ambiente, reciclar aparas e eliminar resíduos.

“Nosso intuito é inserir no mercado uma embalagem com menor pegada de carbono e maior apelo sustentável.Trabalhamos juntos para estimular o consumo consciente do plástico e o retorno dos resíduos à cadeia produtiva”, comenta Kléber Àvila, executivo da Packseven. 

Reciclagem

A resina PCR foi escolhida para acelerar a economia circular dos plásticos e colaborar com a atuação de cooperativas de reciclagem.

O processo de produção a partir do PCR é capaz de aumentar a vida útil e a reciclabilidade do material contribuindo para a preservação do meio-ambiente.

Metade dos resíduos vêm de cooperativas, tratando-se assim de pós-consumo residencial que deixa de ir para o aterro.

A outra parcela é de resíduo pós-consumo industrial, resultado do próprio processo de gestão de resíduos do Grupo KWM. 

O resultado é um material leve, resistente que protege o produto em todas as etapas do transporte e de qualquer contaminação.

Sem odor e com transparência, o filme plástico cumpre todas as exigências de segurança para embalagens secundárias de produtos alimentícios.

O modelo mais sustentável do shrink reduz os impactos no planeta, atende aos desafios logísticos e às necessidades dos consumidores. 

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Sustentabilidade

Os novos reciclados de alta performance possibilitam grandes marcas atingir metas mais ousadas de sustentabilidade, uma vez que apresentam as mesmas características dos recursos naturais virgens e permitem a fabricação com segurança, escala e velocidade de máquina.

A linha de resinas uPCR também é uma importante solução para o grande volume de resíduos plásticos que é descartado atualmente, ao dar destino nobre a esse material e permitir que empresas de diversos segmentos atinjam metas internacionais de sustentabilidade.

“Ao usar menos resina virgem, consequentemente reduz-se a emissão de gases de efeito estufa, gasta-se menos água na produção e amplia-se o lastro da economia circular e da logística reversa”, acrescenta Alessandro Gonçalves.

A tendência é que em 2023 haja um avanço muito grande no uso do plástico pós-consumo.

“É uma exigência do mundo que o Brasil precisa acompanhar. As grandes empresas têm metas bastante fortes para uma virada em grande escala na sustentabilidade até 2025. A Packseven assume o compromisso de firmar corpo nesse projeto e evoluir bastante esse ciclo de uPCR”, finaliza Perina.

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