A Organização Mundial de Saúde (OMS) declara que o leite materno deve ser o alimento exclusivo na amamentação até os seis meses.
O leite materno, através da amamentação, fornece os componentes necessários para a alimentação do bebê.
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No alimento materno estão presentes proteínas, carboidratos, lipídios e anticorpos essenciais para a criança na primeira fase de vida.
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Amamentação
Além de beneficiar a saúde do bebê, o amamentar auxilia no processo de recuperação do parto com o hormônio da ocitocina.
Segundo a ginecologista Elis Akami, do Grupo Hapvida, a amamentação libera o hormônio, que ajuda o útero a retornar o tamanho original.
Além disso, a especialista declara que a ocitocina também ajuda na redução dos sangramentos pós-parto e prevenção de doenças.
O hormônio estimulado ao amamentar reduz a eclosão de câncer de mama, ovário e endométrio, além de doenças cardiovasculares.
Ainda segundo a médica, a prática do amamentar melhora a mineralização óssea, prevenindo contra a osteoporose e fraturas.
Mitos na amamentação
Existe muito mitos entorno do amamentar materno, que afastam as mães da vontade de fornecer o leite humano ao bebê.
Dentre os mitos, o principal deles é que amamentar deixa a mama flácida, mas o fenômeno não possui causa direta com o amamentar.
A mulher, que já possui tendências a mamas flácidas, pode apresentar piora da flacidez durante o ato o processo do amamento.
A flacidez está mais relacionada às condições genéticas da mãe, do que a amamentação em si.
Outro mito no imaginário popular é de que o ‘leite materno é fraco’, que está mais associado a erros na amamentação, do que com o leite.
Há duas situações que levam a esse entendimento errôneo, que é a pouca produção de leite e falta de técnicas durante a amamentação.
A baixa produção de leite pode não saciar a fome do bebê e, então, a mãe acredita que seu leite seja fraco.
Outro fator é amamentação incorreta, que faz com que o bebê não se alimente adequadamente.