Escritórios inteligentes: busca por locais menores ou compartilhados é realidade em Manaus

Durante a pandemia, os escritórios foram, obrigatoriamente, transferidos para dentro das casas e ganharam o status de home office em todo o mundo.

Após esse período, profissionais liberais e empreendedores buscaram medidas mais econômicas para continuarem atendendo os clientes, sem necessidade de entrarem novamente em longos contratos de aluguel de imóveis e salas comerciais.

Essa busca por alternativas mais sustentáveis fortaleceu o mercado dos chamados coworkings ou escritórios inteligentes. O tema já chega a ser considerado a sexta onda da Inovação.

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“Quando você concentra todos os esforços no mesmo lugar, você tem uma redução de custos de até 85% e a produtividade da equipe aumenta em até 55%. O coworking em si é comunitário. Então, se a gente tem um espaço onde várias pessoas, de várias profissões, usam, a gente já está praticando a sustentabilidade em comunidade”, explica Carolina Cunha, gestora e sócia da Prooffice Escritórios Inteligentes.

Redução e economia

Segundo pesquisa divulgada em 2020 pela Associação Brasileira para Reciclagem de Resíduos de Construção Civil e Demolição (Abrecon), o brasileiro produz em média mais de meia tonelada de resíduos de construção no ano.

O compartilhamento das salas também ajuda o meio ambiente, além da economia na construção de um escritório.

“A gente já fez esses orçamentos recentes, sai em torno de R$ 8 a 11 mil para construir uma nova sala e, aproveitando a deixa para falar do impacto sustentável, se eu recebo em uma única sala 46 clientes por mês, esses 46 clientes não têm uma sala para cada um, então, só daí você já tem um impacto gigantesco na economia e até na questão de clima e sustentabilidade na construção civil”, exemplifica Carolina.