Nesta quinta-feira (25) é difundido o Dia Internacional da Tireoide, com o intuito de conscientizar a população com informações sobre doenças.
A glândula é importante para a regulação da função de órgãos importantes como o coração, cérebro, fígado e os rins.
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Pacientes com doenças na glândula podem apresentar hipotireoidismo, hipertireoidismo, doenças autoimunes e outras doenças raras.
A Secretaria de Estado de Saúde do Amazonas (SES-AM) alerta sobre a importância dos exames de rotina e laboratoriais.
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O que é a tireoide?
A tireoide é uma pequena glândula localizada na parte frontal do pescoço, enrolada em torno da traquéia.
A glândula tem forma de uma borboleta com duas asas largas, que se estendem ao redor das laterais da garganta.
Como a tireoide produz hormônios que são vitais para diversas funções do corpo, todo o organismo é impactado quando há sua deficiência.
Os dois principais hormônios tireoidianos são o T4 (tiroxina) e o T3 (triiodotironina), responsáveis pelo metabolismo do corpo.
Sintomas
Segundo a médica endocrinologista, Bruna Rodrigues, com a falta de hormônios da tireoide, o paciente pode apresentar dificuldade de memorizar e aprender.
Além disso, segundo a especialista, o paciente apresenta sonolência, lentidão, cansaço excessivo e insônia noturna.
Outros sintomas podem ser a queda de cabelos, depressão e choro fácil.
A médica aconselha que, a pessoa diagnosticada, faça acompanhamento pelo menos duas vezes ao ano.
“A ultrassonografia não precisa de rotina, mas a partir dos quarenta anos a solicitação do exame pode ser feita a cada dois anos”, finalizou.
Tratamento
Para o tratamento, a orientação é buscar o primeiro atendimento em uma Unidade Básica de Saúde (UBS).
No local é realizado o ultrassom de tireoide e exames laboratoriais de rotina, incluindo a dosagem dos hormônios.
Caso seja detectada alguma alteração hormonal ou a presença de nódulos, o paciente deverá ser encaminhado ao endocrinologista.
No hipotireoidismo, pode ser receitada a reposição do hormônio tiroidiano e no hipertireoidismo, o tratamento pode ser medicamentoso, com radioterapia ou cirúrgico.