Nesta terça-feira (30), é celebrado o Dia Mundial da Esclerose Múltipla, data escolhida tem o objetivo de intensificar a conscientização sobre a doença e combater para quem convive com a enfermidade.
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A nutróloga da Secretária de Estado de Saúde do Amazonas (SES-AM), Evelyn de Paula, dá dicas em como manter uma boa alimentação para quem convive com a doença.
A dieta é um papel bastante importante na gestão de sintomas causados pela esclerose múltipla.
Uma alimentação saudável é fundamental e pode auxiliar na evolução de doenças neurológicas.
“Vários estudos trazem evidências de que a alimentação pode contribuir para o desenvolvimento e agravamento da doença”, alertou Evelyn.
Esclerose múltipla e alimentação
Uma pesquisa realizada em 2019, com pacientes que apresentavam o quadro da doença, descobriu-se que uma dieta focada em vegetais, frutas, legumes, peixes e probióticos reduz a inflamação sistêmica e a gravidade da fadiga, um dos sintomas que a esclerose causa.
A nutróloga cita alguns alimentos que prejudicam a esclerose.
“Alimentos que não devem ser consumidos são aqueles que pioram processos inflamatórios crônicos subclínicos, como o leite e seus derivados, alimentos que contém glúten (trigo, cevada e centeio), carboidratos simples (doces, massas em geral, arroz branco, farinhas), industrializados (refrigerante, sucos, salsicha, bolachas, torradas, nuggets e demais carnes processadas congeladas), e gorduras prejudiciais à saúde como a margarina e os óleos”, destaca a especialista.
Uma má alimentação pode gerar consequências drásticas ao indivíduo que luta contra essa enfermidade.
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Dicas alimentares
O tratamento alimentar para pessoas que sofrem com esclerose múltipla tem como objetivo principal fornecer os nutrientes necessários para saúde geral do paciente.
A nutróloga cita alguns alimentos recomendados para quem convive com a doença.
“Alimentos como peixes, carnes mais magras, vísceras como coração e moela de galinha, fígado de boi, tem alto valor nutricional, o que também contribui para uma melhor atividade cognitiva”, finaliza a especialista.
Vale ressaltar que seguir o tratamento alimentar corretamente não substitui o tratamento específico de um neurologista, que visa controlar a progressão da doença e aliviar os sintomas.