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ONU legitima tratado para proteção dos oceanos após 15 anos de negociações

Alto-mar é uma região fundamental para captação de recursos estratégicos - Foto: Reprodução/Freepik

Alto-mar é uma região fundamental para captação de recursos estratégicos - Foto: Reprodução/Freepik

A Organização das Nações Unidas (ONU) adotou, nesta terça-feira (20), um tratado internacional para a proteção dos oceanos.

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O principal objetivo é combater as ameaças e deter a exploração do alto-mar.

A frase “O Oceano é a força vital do nosso planeta” foi dita pelo secretário-geral da ONU, Antonio Guterres, que celebrou o acordo histórico.

O tratado obriga o estudo do impacto das atividades nos oceanos, incluindo pesca e transporte marítimos, até mineração em locais profundos.

Além disso, o referente acordo determina princípios para subdividir os benefícios dos recursos marinhos genéticos, obtidos em expedições e pesquisas em territórios oceânicos internacionais.

O acordo nomeado ‘Biodiversidades além da Jurisdição Nacional’ será disponibilizado para assinaturas a partir de setembro.

Durante o mês, chefes de Estado e governo estarão na cidade de Nova York para a Assembleia Geral da ONU.

Proteção do alto-mar por acordo da ONU

O alto-mar, região afastada do litoral, representa 60% da superfície dos ocenanos, sendo um recurso fundamental, já que fornece uma quantidade significativa de oxigênio para a Terra e absorve uma grande parte do gás carbônico emitido.

Quase 100% dos volumes e ecossistemas do alto-mar estão ameaçados pelas mudanças climáticas, pesca predatória e poluição.

Um dos objetivos, portanto, do tratado é proteger ao menos 30% dos ocenaos até o ano de 2030. Apenas cerca de 1% da área está sob convervação.

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