A vacina contra chikungunya e a composição da imunização apresentou bons resultados em testes clínicos da fase 3, de acordo com ensaio publicado pela revista The Lancet.
O imunizante (VLA1553) conseguiu ativar as defesas naturais do organismo contra o vírus.
O composto é desenvolvido pela empresa de biotecnologia Valneva.
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Além disso, as reações adversas foram mínimas em um pequeno quantitativo de pessoas testadas.
O estudo foi realizado nos Estados Unidos, envolvendo 4.115 participantes adultos e saudáveis.
Desse total, 74,8% recebeu uma dose única do imunizante e em cerca de 25,1% dos participantes foi aplicado um placebo.
As respostas imunes foram avaliadas em vários momentos após a vacinação: uma semana, 28 dias, três meses e seis meses.
Resultados do imunizante contra chikungunya
Após os testes, foi observado em 99% dos participantes, com uma única dose de VLA1553, a indução de níveis de anticorpos protetores contra a doença.
A resposta imune foi avaliada em um subgrupo de 362 participantes, com 266 vacinados e 96 recebendo placebo.
De acordo com os estudos, o imunizante foi bem aceito em todas as faixas etárias, com eventos adversos leves ou moderados.
Foram observados efeitos colaterais como dores de cabeça, fadiga, dor muscular, dor nas articulações e dor no local da injeção.
Limitação do estudo da vacina
Pelo estudo não ter sido feito em região endêmica do vírus, a imunidade pré-existente dos participantes permanece desconhecida.
Os autores da pesquisa também reconhecem a importância de estudar a segurança e eficácia em crianças.
Atualmente, etsudos estão em andamento no Brasil, envolvendo adolescentes em áreas endêmicas.
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