O dia mais quente registrado na terra, na segunda-feira (3), impactou na temperatura em regiões do Ártico e camadas de gelo derreteram.
Nestes últimos dias, calotas de gelo na Ilha de Nares, na Groenlândia, ficaram expostas após o derretimento.
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A dissolução do gelo aconteceu após a temperatura do ar na região ficar, em média, 10ºC acima do esperado.
Dados da União Europeia apontam que o Ártico registra temperaturas que sobem mais rápido que a média global.
Dia mais quente da terra
A temperatura do dia 3 de julho foi de 17,01ºC, valor que ultrapassa recorde anterior de 2026, de 16,92ºC.
Os dados são dos Centros Nacionais de Previsão Ambiental dos Estados Unidos, ligados ao Oceânica e Atmosférica Nacional (NOAA) do país.
Em alguns países, as temperaturas surpreenderam os especialistas.
Na Espanha, durante o fim de junho, os termômetros marcaram acima de 44ºC no sul do país, segundo a Agência Estatal de Metereologia (Aemet).
Nos EUA, o calor já está presente no país há duas semanas, com sensações térmicas acima de 40ºC.
Na Ásia, o Vietnã registrou temperaturas acima de 37º.
Gelos no Ártico
Estudos recentes apontam que oceano Ártico ficará sem gelo muito antes do previsto.
A afirmação veio através de um artigo científico publicado no dia 6 de junho pela Nature Communications.
Na nova previsão, o gelo do Ártico poderá reduzir-se drasticamente ainda na próxima década.
Dentre as causas, segundo a explicação dos cientistas, está as emissões de gases de efeitos estufa.
A previsão para 2023 e 2050, segundo o artigo, acontecerá independente do cenário de emissão.
Quando se fala do desaparecimento de gelo no Ártico considera-se a redução de 1 milhão de km2 de gelo.